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Janeiro Roxo é o mês para campanhas educativas sobre a hanseníase

Por: LÊ NOTÍCIAS
07/01/2020 10:52 - Atualizado em 07/01/2020 10:53
Prefeitura de Chapecó Na região, Chapecó é uma das poucas cidades de SC que oferece um serviço especializado em hanseníase para atendimento dos pacientes Na região, Chapecó é uma das poucas cidades de SC que oferece um serviço especializado em hanseníase para atendimento dos pacientes

Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a Hanseníase. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hansenologia, a doença coloca o Brasil em segundo lugar em número de casos, atrás apenas da Índia. Anualmente são registrados perto de 30 mil casos, sendo 6% deles em crianças e adolescentes, somando aproximadamente 2 mil pacientes. Em Chapecó, segundo o Centro Especializado em Hanseníase, da Secretaria de Saúde de Chapecó, em 2019, foram diagnosticados 16 casos, sendo que todos evoluíram para cura. No momento, são 9 pacientes que estão em tratamento para Hanseníase. Chapecó é uns dos poucos municípios em Santa Catarina que conta com um serviço especializado em hanseníase para atender os usuários de Chapecó.

O QUE É HANSENÍASE?

É uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. Atenção: o paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular.

ORIGEM DA DOENÇA

A hanseníase não é hereditária. É causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e sua transmissão acontece de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis, pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro, fala). A doença de pele transmitida por gotículas que saem do nariz ou pela saliva. Afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico e fica escondida ou adormecida no organismo de dois a sete anos.

A hanseníase pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. Os primeiros sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. Podem aparecer placas, caroços e/ou inchaços. Quando afeta os nervos, pode causar formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés por falta de sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico precisa ser feito o quanto antes. A doença pode ser diagnosticada em uma consulta médica em consultório ou ambulatório. O médico analisa lesões na pele com manchas (partes da pele podem não ter sensibilidade) e alterações neurológicas específicas (dormências e formigamentos). O serviço público de saúde em todo o Brasil oferece gratuitamente o tratamento. Importante: todas as pessoas que convivem ou conviveram com o paciente de hanseníase devem ser examinadas.

CURA

Sim, a hanseníase tem cura. Quanto mais cedo o tratamento, menores são as agressões aos nervos e é possível evitar complicações. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola. Muito importante um diagnóstico precoce para evitar as sequelas da doença.

EXAMES E TRATAMENTO

Em muitos casos, os médicos dos serviços públicos de saúde especializados em hanseníase podem diagnosticar a doença apenas no exame clínico. Pacientes de hanseníase fazem exame dermatológico e exame neurológico.

O tratamento da hanseníase é simples. Em qualquer estágio da doença, o paciente recebe gratuitamente os medicamentos para ingestão via oral – os medicamentos destroem os bacilos. O tratamento leva de 6 meses a 1 ano. Se seguir o tratamento cuidadosamente, o paciente recebe alta por cura.

Em Chapecó, a porta de entrada para o diagnóstico é sempre na Unidade Básica de Saúde, sendo que após avaliação médica o paciente é encaminhado ao Centro Especializado em Hanseníase para consulta com o médico Hans Enólogo.Este serviço está preparado para atender o paciente durante o tratamento e cura da Hanseníase.


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