Deputado federal do PSD, perdendo em votos apenas para Esperidião Amin em SC, João Rodrigues não quer dividir o grupo, mas se forçado a ter este procedimento, vai sem retornar. Saindo do grupo, vai para o Democratas e faz o estrago que seu gesto produz. Não somente vai apagar as velinhas, mas acender o farol em favor do seu rumo de 2018. Utiliza-se do tamanho de Jair Bolsonaro para sair, dele, a indicação de seu nome para a sucessão de Colombo. Se isso acontecer, está declarado o confronto que põe em xeque o projeto do Oeste.
Movimentação
Em Florianópolis já é certo que, na semana que vem, quando vai fazer a festa de entrada na disputa eleitoral de 2018, João Rodrigues quer mostrar força para fazer entender, pelo barulho, que é opção para o jogo do ano que vem.
Ele
Para colocar nitrogênio na sua candidatura, João Rodrigues vai ter no palanque das 50 velinhas, Jair Bolsonaro, seu parceiro de Câmara e candidato a presidente. Vai sair da boca do militar, João Rodrigues 2018.
Lá
No Japão, Gelson Merisio já tem conhecimento do tamanho de JR na festa de seus 50 anos e, no ouvido do governador, o pedido para que o deputado federal assuma a Secretaria de Agricultura, pasta que lhe deu quase 230 mil votos.
Aqui
Não foi à toa que GM e Antonio Gavazzoni estão na comitiva, e nesta linha, a dispensa de Moacir Sopelsa. O deputado do PMDB que responde pela Agricultura, foi ignorado para entender que deve sair dele mesmo, o pedido para sair.
Gelo
A queima pública de Moacir Sopelsa é justamente para que o deputado estadual volte para a Assembleia e abra caminho para que JR assuma o lugar. A estratégia é para atrair o deputado federal para o projeto Merisio 2018 carimbando o bilhete.
Quente
O cenário de aproximação entre JR e PMDB é total. Tudo que os Ulyssistas precisam para naufragar o projeto do presidente do PSD é que o deputado federal 2º mais votado de SC entre no jogo. E as mexidas estão sendo feitas.
Cenário
O senador Agripino Maia, presidente do Democratas, ligou para João Rodrigues na semana passada para ajudar a costurar o que, em SC, Jorginho Mello, Dário Berger e Mauro Mariani já tricotam em Brasília. E o deputado federal está balançando.
Eles
Jorginho Mello está na costura do PR com PMDB e as fissuras do PSDB que desejam costurar um cenário possível para o ano que vem. Nesta linha, colocam água no chopp em Blumenau de Napoleão Bernardes que se assanha.
Pedido
Florianópolis e Joinville têm sido palco de discussões para fazer de João Rodrigues o torpedo invisível no projeto de Gelson Merisio. Acertando no casco dia 17, onde apaga as velas e acende seu interesse pela sucessão de Raimundo Colombo.
Tática
Usando a força reconhecida de Júlio Garcia, desembargador e ex-presidente da Assembleia, colocam nele o potencial para construir a aproximação com o PMDB. O jogo de dividir forças é interessante que faz o xaxinense correr para blindar a nau.
DNA
A oposição ao presidente estadual do PSD no projeto de 2-18 esbarra na presença da filha de Julio no gabinete de Gelson Merisio que, neutralizando uma possível rebeldia do desembargador do Tribunal de Contas, tem nele um aliado.
Barulho
João Rodrigues sabe que, a mensagem subliminar que tem que passar aos presentes na movimentação do dia 17, tem que ser forte e ganhar eco no estado. Por isso a presença de Jair Bolsonaro e lideranças do PR, PSDB e PMDB.
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