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Premiê entrega contraponto; Impeachment dissolve; Moisés nas mãos de Julio; Nunca antes na história

Por: Marcos Schettini
27/01/2020 10:58 - Atualizado em 27/01/2020 10:59

É a 1ª vez

Que SC tem um governador sem nenhum protagonismo. Que chegou ao poder pelo povo e desconhecido por ele. Que não vai às atividades oficiais como a posse da OAB, inauguração de exemplos de frigoríficos. Que fala aos demais Poderes via ofício A4. Que tem na vice sua oponente recíproca. Que tem pedido de impeachment já no início do 2° ano de governo. Que tem um premiê mais importante que si. Que tem em sua base partidária eleita em 2018 seu melhor algoz. Que ataca a velha política e tem o MDB de piso. Que só conversa com o empresariado depois do pedido de cassação. Que não conhece as regiões do Estado. Se aposentou aos 48 e age igual na função de Estado. Que briga com o agronegócio. Que não cita seus antecessores em uma inauguração como na Hercílio Luz. Que troca de liderança do governo como prato do dia. Que toca violão em vídeo, faz show em seus encontros e fez d’Agronômica uma Hippopotamus catarinense. De tudo, como se vê, fez também coisas boas. O Brasil não tem um igual.


RESPOSTA

O premiê de Carlos Moisés chega na Alesc hoje para entregar ao presidente Júlio Garcia o que entende ser o necessário para convencer a comissão, e a Casa, que o pedido de cassação é um equívoco. O que disser no texto, em tese, é evasivo e pobre porque, na real, não passa e a questão ali é política. Como todo impeachment.


CONDUÇÃO

Julio Garcia tem nobreza e espírito público suficiente para afrouxar o cenário em favor do governador. Não porque este mereça sua completa atenção, mas porque o presidente da Alesc, ao contrário do inquilino d’Agronômica, é um quadro inteligente e afia a guilhotina para uso no momento certo. Entende que, agora, não precisa puxar a corda.


REAL

O governador nem começou seu inferno como o é aquele desenho que vai viver mais adiante. De personalidade fria, muito mais na incapacidade de criar teias de relações que por estratégia, envia seu premiê para fazer às vezes até porque, durante todo o 2019, seu tempo para costurar política e afiar relações, foi trocado por festas particulares na residência oficial.


DUREZA

As festas para seus convidados, vinhos e frutos do mar em qualquer hora, mergulhou o governador na tese de trabalhar, mesmo, só três dias por semana. Agora que o pedido de impeachment bate à porta, Moisés levanta mais cedo, cortou a boate e até chamou a Fiesc para conversar. Os deputados, acostumados, um leque deles, voltam mais cedo para casa.


CENÁRIO

Vai ficar por conta dos deputados mais fuzileiros, Jessé Lopes e Ana Campagnolo, barulho que era da oposição, assumir o discurso que eles, da antiga base, sequestraram para si. Dois homens-bomba no Plenário que farão revelações dos mistérios da campanha e o Omo Total do 1° ano de governo, alvejante doce aos ouvidos até agora curiosos.


FRAGILIZOU-SE

O premiê da Casa Civil não terá sua performance testada como imaginava-se. Julio Garcia já sabe como conduzir para destruir o fio da guilhotina e, o chamado impeachment, já corroído, vai tramitar agonizando. A questão é daí em diante. Se novos pedidos estão sendo elaborados, a cereja do bolo são professores, policiais e o Julho Mortal do Sindifisco.


SOCORRO

Das 15 gerências regionais da Fazenda que atuavam em SC inteira, Moisés decapitou 5. As 10 unidades funcionam em jato turbo com motor de lambreta. O chamado Julho Mortal de atraso da Folha, é uma verdade. Nem a competência de Paulo Eli pode evitar. Indefinição do modelo de diligências, ressarcir ou disponibilização e utilização do veículo, gera um transtorno fulminante ao Tesouro.


GUARDIÕES

Um fiscal que atua em Chapecó está responsável pela fiscalização de empresas em 82 municípios da região, justamente porque a gerência de São Miguel do Oeste, que foi fechada, fulmina o bom trabalho. Reunidos na semana passada, o Conselho de Representantes do Sindifisco decidiu espremer pedra para não prejudicar a arrecadação.


DESRESPEITO

Prefeito de São Lourenço do Oeste manda um recado para o governador de indignação ao fechar a unidade da Saúde e Cidasc no município. Quem necessita dos serviços precisa ir a Xanxerê, quase 100 km, para adquirir atenção. Para quem toca violão nas tardes d’Agronômica, assobiando “Palco”, de Gilberto Gil, e boates para os chegados, não sabe o que é isso.


RELAÇÃO

Prefeito de Iraceminha, ligadíssimo a Celso Maldaner, mandou um recado duro ao marido de Késia. Afirmou-se cansado de Moisés com descaso aos prefeitos. Não é o primeiro. Com ele, Rafael Caleffi ligado a Valdir Cobalchini. A ala do MDB que quer buscar vida nova longe do oportunismo que 2018 rejeitou. Jean Carlos Nyland e o prefeito de SLO já romperam.

SEREIA

Se os prefeitos de SLO e Iraceminha, ambos ulyssistas, querem distância da Casa d’Agronômica, o partido de Maldaner e Eduardo Pinho Moreira, mandam um sinal para Valdir Cobalchini e Luiz Fernando Vampiro. Sem base, Moisés apela para o partido mais fácil. Neste momento em que ficou enguiçado no 1° turno de 2018, tudo o que o MDB quer é a via mais fácil para voltar.


CADÊ

Mauro Mariani não tem culpa de tropeçar no pleito. O MDB nacional e a quebra da espinha pelo eleitor, tirou a sigla do protagonismo. O marido de Cynthia Mariani tem voz suficiente para sair da cortina que seu partido impôs à sua liderança. O ex-presidente dos ulyssistas é o melhor do sangue puro e valentia política. Vampiro precisa beber desta fonte.


MAIS

Volnei Morastoni faz barulhenta cobrança a Carlos Moisés como todos que, ainda aguardando, cansaram. Lado a lado com Joinville pela liderança da maior economia de SC, Itajaí faz coro à indiferença do governador aquartelado, fugindo de tudo e todos. É assim que inicia, soma-se aos demais ulyssistas, dando força à degola.


ECO

Ivan Naatz vai promover uma festa em sua filiação no corpo PL de Jorginho Mello, coração de Jair Bolsonaro. O senador abona a entrada do deputado estadual que, também, não quer saber do marido de Késia. No próximo dia 8, além de tomar postura, vai ajudar a levar Carlos Moisés ao cadafalso. Parece que o clima começa a ganhar altura.





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