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Carlos Moisés Pilatos; Tasca e Célia aos leões; Militares indignados; Hackers invadem o BB; Prefeitos desesperados

Por: Marcos Schettini
30/01/2020 10:10

Assaltaram as prefeituras

Um estranho caso ocorreu em 03 de dezembro de 2019. Cerca de oito prefeituras de SC, algumas do PR e RS, tiveram seus recursos desaparecidos no Banco do Brasil. Pontão, município gaúcho, teve o cofre raspado pela via eletrônica. A Fecam e CNM recebem os prefeitos hoje em Brasília para saber o que de fato ocorreu e o que precisam fazer. Ontem o TC falou com cada um deles, sem alarde e de modo silencioso, para entender o caso. A Polícia Federal ainda não entrou no caso, mas o BB orientou que as prefeituras levassem os computadores para formatação. O prefeito de Planalto Alegre, ao lado de Chapecó, não seguiu este raciocínio. Tirou a máquina da energia e manteve desligado para se assegurar dos argumentos salvos na máquina. Embora há uma suspeita de hackers neste crime, o estranho é que nenhuma investigação foi feita. Juarez Bet (foto) disse que não vai ficar calado como os demais colegas do Sul. Com este mistério, seu município teve 800 mil reais que virou fumaça, dinheiro público suficiente para investimentos diretos. Como aconteceu, ninguém explica. Com a palavra o MPF e o TCU, uma resposta dos policiais federais.


ENTÃO

Quando os policiais fizerem um barulho infernal hoje na Alesc, Carlos Moisés vai voltar no tempo. Irá lembrar dos coirmãos de farda, aqueles praças que enfrentam o caos fora das salas de ar condicionado que o oficialato, PM ou BM, não entende muito bem e não reconhece. O salário pífio que recebem hoje, é 1/4 de sua boa aposentadoria.


REI

Quando o governador disse, em 2019, que é um enviado de Deus para governar SC, os praças hoje pensam exatamente ao contrário. Eles que enfrentam o crime de peito aberto e, pior, com coletes à prova de balas vencidos, se questionam sobre a atitude do ex-colega, sendo um ex-bombeiro, um militar que conhece os riscos da categoria, que não escuta a Aprasc e olha-os como o opositor de Jesus.


ABANDONO

Ao tomar aquele banho de mangueira em frente à Alesc no 1° de janeiro de 2019, o marido de Késia não imaginava que estaria, 12 meses depois, sendo guiado ao cadafalso pela falta de competência de sua equipe jurídica e administrativa. Agora, preso às dúvidas, resta colocar à cabeça de subalternos Jorge Tasca e Célia Iraci da Cunha como boi de piranha. Que chore a mãe deles e não a sua.


NOSTÁLGICO

A relação com os soldados que, em peso, votaram por seu nome em 2018 e deveria estar mais forte, ao contrário disso, enfraquece e os soldados, agora, querem-no no stand de treino. Tudo passa pelo sim de Carlos Moisés. Se os praças estão em quebra de disciplina, o que fala mais alto que a continência, é a falta do pão de cada dia. Se não morrerem em vigilância, pior é ver a mesa da casa esvaziando.

TODOS

Nenhuma instituição, seja a Alesc, TC, TJ, Fecam, Federações empresariais e de trabalhadores, Facisc ou o agronegócio, defendem Carlos Moisés. O governador arrumou apenas uma célula de lazer e alguns adjacentes para cercar o que, agora, as lideranças dizem ser evasiva. Neste momento em que passa a fria dor da cassação, nenhuma voz positiva se levantou a seu favor.


DISTÂNCIA

Em Pinhalzinho, cidade onde ocorre o Itaipu Rural Show, como foi com os demais eventos, Moisés não compareceu. Ele até tem feito cena de que está em paz com a vice, filmando beijando-a no rosto, recomendando que o represente em encontros, mais uma vez ignorou o convite do agronegócio, o mesmo que ele afrontou com o aumento de impostos.


QUIETO

Do outro lado do altar, assistindo à missa governamental, está Gelson Merisio, o candidato que falou sozinho nos debates do 2° turno de 2018. O então bombeiro aposentado, evitou qualquer debate político porque se acovardou justamente pela falta de conhecimento sobre os desafios do Estado. O mesmo que ele, agora sentado no Comando, revela todas as dúvidas.


REDENÇÃO

Claro que Gelson Merisio não pode falar nada porque, tudo o que já havia dito, revela-se diariamente. Se é preciso calar para que seja visto como razão, agora é seu lava alma. Carlos Moisés é governador, é isso não é um sonho, SC está na calda e não na cabeça. O processo de impeachment é realidade e, pior, seus pares de farda querem-no pendurado no varal com sal.

PERGUNTA

Nenhum dos deputados estaduais, mais precisamente da base do governador, foi chamado para conhecer a peça defensiva contra o impeachment. Cada um em seu reduto neste recesso, afirmaram ser interessante terem sido chamados à orientação. Douglas Borba, o premiê de Biguaçu, sequer ligou para cada um deles em respeito. Os 11, agora, sabem o poder que tem.


MEL

Os deputados, campeões em se sentirem desprezados, agora conhecem o tamanho de suas necessidades. Isso quer dizer que o pedido de cassação chega como um elixir. Cada um estava acuado, pensativo, olhando um horizonte vazio e distante. Com o perigo iminente do impeachment de quem pode resolver, vitaminaram-se. Sabem que, mais do que nunca, existem.


DESAFORO

Em meio à crise em que vive, seria natural que Carlos Moisés chamasse, diariamente, sua base para tirar uma leitura do meio em que está para entrar, logo mais na abertura dos trabalhos legislativos, preparado e protegido. Mas, ao contrário disso, foi fazer cerveja Indian Pale Ale como que, andando em algodão doce, está em seu melhor momento. Nenhum governador, em sã consciência, faria isso.


GLÓRIA

Caso saia vivo deste corredor polonês, o governador terá a missão de responder a Julio Garcia nos moldes. Se a improbidade está caracterizada, mas é salvo por indiferença da Mesa, a dívida de Moisés com o presidente da Casa, é de três vidas no futuro. Ralf Zimmer Júnior, se conseguir chegar à tribuna de acusação, vai quebrar o cajado do titular.



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