Caros leitores desse referenciado jornal!
É com imenso prazer que de hoje em diante passo a ocupar parte da leitura direcionada a vocês.
Quando me refiro ao direcionamento, falo principalmente ao público feminino; isso não vem afirmar que os meus escritos não despertarão curiosidade do gênero oposto.
Nasci numa década em que a Mulher Brasileira passou a ser reconhecida em diversos espaços onde, até então, não era permitido seu ingresso. Por conta disso, trarei a vocês experiências vividas por mim mesma.
Nos anos de 1960, o ingresso da Mulher nas Universidades deixou de ser apenas nas carreiras que a viam como cuidadora e responsável pela formação de crianças e adolescentes. A Mulher do meu tempo era professora e responsável pelos cuidados e educação dos filhos.
A visão que se tinha desse ser era de: filha do senhor fulano de tal; esposa do senhor ciclano de tal; e, mais tarde, quando o seu filho criado com muito amor e carinho passa ser reconhecido numa sociedade machista, ela, a Mãe-Mulher recebe o título de “Mãe do Senhor Beltrano”. Dessa forma, a Mulher da minha década não reconhece(ia) seu nome em parte alguma da sociedade.
A partir daí, nasce uma nova geração feminina que afirma a capacidade da Mulher se inserir em espaços até então ocupado pelos homens que ela mesma criou e educou.
Certamente, a curiosidade que despertarei em vocês é que, a cada semana, surgirá uma nova experiência vivida que poderá se assemelhar à sua vida.
Abraços a todos.
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