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Moisés afundando; Gigante é o braço; JPK de volta para o futuro; Daniela Reinehr em fobia plena; Tubarão ganha o Brasil

Por: Marcos Schettini
31/01/2020 10:05 - Atualizado em 31/01/2020 10:07

Gestos e respeito

Joares Ponticelli deu uma tacada de alto nível ao mirar o ex-governador Eduardo Pinho Moreira ao colocar o nome de Ivane Fretta Moreira, sua ex-esposa desaparecida por uma cirurgia equivocada, em uma importante via do município. Com isso, quebram-se a arrogância, o ódio e a intolerância que rege a história do MDB desde a época do PDS. O prefeito faz uma sinalização de civilidade radical. Não somente fortalece o bom verbo e iniciativas humanas, mas amplia a já demonstrada gestão de inclusão que vem escrevendo atualmente. O marido de Nicole Torret sabe que política é um campo de guerra, mas não de loucos. O seu partido tem um fino representante que, falando venenosa e rancorosamente de tudo e todos, põe o debate em perigo. Nestes tempos de ataques gratuitos, a mentira põe em risco o sucesso de muitos. A verdade é inegociável. Completando 150 nos próximos meses, Tubarão é exemplo em Saúde, Educação e Cidadania. Se até os adversários sabem disso, é o momento de combater a loucura. De loucos, hoje, tem-se a granel.


EQUÍVOCO

A história de João Paulo Kleinübing depois de 2018, quando da chapa ao lado de Gelson Merisio, tem sido melancólica. O ex-deputado cometeu erro ao assumir, desnecessariamente, um posto infrutífero no gabinete de Esperidião Amin. Filho do ex-governador Vilson, JPK é um quadro de alta capacidade de articulação que, por conta de sua presença em Brasília, fragilizou-se no Estado.


NADA

Desquitado do debate desde o tropeço da chapa para o mestre cervejeiro Carlos Moisés, JPK estaria sendo desperdiçado pela grande contribuição que seus conhecimentos e visão política podem oferecer. Estar ao lado de Esperidião Amin, em Brasília, senador de quilate superior e companheiro do seu pai, é honroso, mas não justifica sua distância. Como presidente do DEM, é o melhor ausente.


LEITURA

Hoje, quando estiver com Gigante Buligon, vai sentir o peso. O prefeito de Chapecó vai colocar a ficha de filiação partidária para acender a lareira nesta sexta de temperatura de frio forçado. Os maridos de Lúcia Buligon e Patrícia Loch Kleinübing, desatam o nó político firmado no ano passado. Depois que se entenderem, sem se compreender, o chapecoense vai para a Casa d’Agronômica.


AFINAÇÃO

Gigante senta com Carlos Moisés em um momento onde, o melhor que se poderia fazer, é ficar longe. O prefeito de Chapecó tem coragem de sentar à mesa com o marido de Késia e Douglas Borba, o premiê de Biguaçu. Ambos, embora com o controle do governo e do orçamento, estão em areia movediça. O prefeito de Chapecó, neste caso, seria o galho.

OXIGÊNIO

Mais para ser um cilindro de ar na apneia do impeachment, lugar em que o inquilino d’Agronômica está completamente mergulhado, Gigante chega para dar pulmão a Carlos Moisés, hoje com três velas queimadas no motor administrativo. Jorge Tasca, Célia Iraci da Cunha e Douglas Borba. Este o último, embora dominante, mostra-se em falta de habilidade.


ELE

Caso feche com o PSL, Gigante chega para dar vida ao chefe do governo, aquilo que ele não tem desde que assumiu o timão catarinense. Não somente faltam quadros de pulso, poder de articulação e respeito institucional, é uma gestão amorfa, inodora e sem sal. O prefeito de Chapecó, já com cacoete das guerras que passou e as marcas da resistência, ocupa o que há de vazio no PSL.


HISTÓRICO

Ao ser voz defensora de Jair Bolsonaro e de Gelson Merisio em 2018, Gigante Buligon leva a marca daquela disputa contra o atual governador que chegou à principal Cadeira de SC, nos moldes da fragilidade, para não dizer da incompetência que demonstra. O prefeito da Capital do Oeste dá fôlego a um partido manco e pobre. Se antes era algo, com a evasão de deputados, agora não é nada.


ENTÃO

A ligação entre Gelson Merisio e Gigante ainda é lembrada. E ambos justificaram quando do peso em seu momento. O primeiro pela força política de garantir que o segundo, em 2016, fosse o candidato da maior cidade do Oeste. Este, em contrapartida, subiu no caminhão para defender o então candidato a governador pelo PSD em 2018, como o melhor para dirigir SC. E, pelo que se vê hoje, não estava errado.

RUMOS

Como Carlos Moisés é completamente fora de qualquer leitura de compreensão de sua capacidade de governar, a entrada de Gigante no PSL, se ocorrer, ameniza e formata os primeiros passos para dar moldura de discurso a um partido visto como fora de esquadro, um principiante de pedreiro. Se o prefeito vai para um lado, Gelson Merisio de outro, é do jogo.


ACUADO

Se Carlos Moisés ficar de pé, já está derrotado. Suas articulações já estão comprometidas e, curvado, não tem mais força na espinha política para ficar ereto. O prefeito de Chapecó, de bem com o agronegócio, é o chão para o ex-bombeiro se aproximar deste setor e entrar rápido no Oeste. Depois de propor aumento de impostos, ele está com os pulmões cheios de agrotóxicos.


SOCORRO

Quando nenhum prefeito levanta voz em favor do governo Moisés, o de Chapecó é um achado. Isolado em Florianópolis, epicentro de sua decapitação, e com uma vice-governadora pior que ele, o titular do Executivo está só. Quando Daniela Reinehr foi falar na abertura da Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, representando-o, os presentes ignoraram e foram almoçar.


DESASTRE

Daniela Reinehr tem medo de Gasparzinho. Talvez com problemas de controle emocional, tem agorafobia, apavorada em sofrer ataques e sem poder receber socorro. Normalmente, quem tem este tipo descontrole, fica sempre pronto para escapar caso aconteça algo. Em geral, esta doença está associada à síndrome do pânico. A vice, assustando a todos, é caso de estudo.



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