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Royalties volta à discussão; Paulo Bauer pisa; A dificuldade de Coelho; PSDB se reorganiza; Leilão do PSL

Por: Marcos Schettini
12/02/2020 10:28 - Atualizado em 12/02/2020 10:30

Agenda de efeito político

Altair Silva, da base de Carlos Moisés, comemora a presença do chefe do Executivo que, enfim, corta as fitas da nova ala do HRO em uma homenagem merecida a Valmor Lunardi, o estetoscópio deste médico, desaparecido, que foi diretor do hospital e marcou a história. A agenda do governador vai, além de inaugurações, inclusive da sede dos Bombeiros, filiações no PSL e visitas a município como Xaxim, de aniversário dia 20, onde faz cooptação observada com negociações de balcão político. Neste novo prédio de nove andares, com 11 mil m², o setor de alta complexidade tem 37 leitos para o tratamento intensivo, mais 56 na área de oncologia de longa duração, 36 para quimioterapia de curta duração e 27 para recuperação pós-cirúrgica, soma forte em disposição, mais outras 13 salas com 25 especialidades atendendo a 1,3 milhão de pessoas em 120 municípios do Grande Oeste, PR e RS. O exército de 337 médicos e 1.032 funcionários é uma máquina de triturar doenças e fazer política. Como ocorreu com a Ponte Hercílio Luz, o marido de Késia vai ao clímax no trabalho dos outros. A frase, originalmente modificada, todos conhecem. O deputado estadual do Progressistas de Chapecó conhece esta importância porque, mesmo antes do mandato, Altair já lutava por este resultado. Gelson Dalla Costa, que menos aparece, é vencedor na conquista. Mesmo discreto, assina esta vitória.


CAÇADA

Carlos Moisés voltou de Brasília esperançoso depois que estiveram no CNJ cobrando o julgamento da ação dos royalties. Assunto com nada novo, deve sair acordo em 30 dias. Ele deverá voltar àquela Capital dos Problemas Nacionais para, em nova reunião com Dias Toffoli, exclusivamente, analisar a proposta mais uma vez. SC é prejudicada totalmente. O marido de Késia, trabalhando só, chega magro.


APOIO

Esta questão sobre os royalties é assunto apartidário e o inquilino d’Agronômica deveria estar cercado de quem domina, ontem, o assunto. Neste caso, deveria contar com a soma de Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Moreira, além de Esperidião Amin, senador e ex-governador, para enriquecer o conteúdo na exposição a Toffoli. Ao contrário, Moisés se apoia em amadores.


LEMBRANÇA

Se nem mesmo na inauguração da Hercílio Luz, onde poderia sinalizar respeito aos antecessores, aqueles que passaram pela Cadeira onde hoje ocupa, mostrou-se incapaz de cita-los, ignorando suas existências e contribuições, imagina se iria ter humildade em buscar, em cada um deles, as respostas experientes que possuem. Só, pode até ganhar. Juntos, acelera e sobe em inteligência.


ELE

Jorginho Mello assumiu-se, total e escancarado, como voz de Jair Bolsonaro em SC. O senador não fala em PL ou Aliança Pelo Brasil, mas PSLdoB. Não é nem o futuro 38 nem o antigo 17, mas o projeto de reeleição do presidente da República, casando com o seu de 2022 no jogo majoritário. A linguagem que utiliza é aquela de ajuste pleno. Lembrando o ignorante ministro da Educação, impreCionante.

MOVIMENTO

Paulo Bauer filmou-se com Bolsonaro agradecendo sua presença no governo via Casa Civil. Por demonstração, chama para si a imagem da boa relação com o presidente da República. Como olha a Cadeira municipal de Udo Döhler, ganha hegemonia nos bolsonaristas e empresários de Joinville que, em tese, estariam com Rodrigo Coelho, o deputado federal preso à camisa de força do PSB.


ESTRATÉGIA

Bauer chama uma grande reunião no Sociedade Lírica, nesta sexta em Joinville, para começar a desenhar o processo eleitoral. Vai estar com Geovania de Sá, Marcos Vieira e Gelson Merisio, o mesmo trio que passou pelo Oeste na semana passada, firmando seu projeto eleitoral. Utiliza a gravação com Bolsonaro para materializar afinidade, mesmo dentro do PSDB de João Doria e opositor do presidente, para demonstrar diapasão.


CAMISINHA

O ex-senador tucano foi feliz ao gravar com Jair Bolsonaro sua despedida de Brasília. A jogada reforça sua entrada no bairrismo de Joinville onde Bauer, de Jaraguá do Sul, teria as mesmas dificuldades de Mauro Mariani, casulo de Rio Negrinho, perdeu a eleição no condado com LHS assinando este projeto. Para Paulo romper a dura fibra, usa esta proteção do Palácio do Planalto para penetrar forte.

DIFICULDADE

O coletivo anti-Udo corre contra o tempo. À medida que os minutos avançam em direção a outubro, mais perplexos ficam com Rodrigo Coelho. O deputado federal é opção forte para a sucessão que, amarrado na patética truculência de Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, não pode trocar de partido, impedindo-o ao desafio. Se disputar com o termo socialista, agoniza.


VANTAGEM

Exatamente por buscarem quem afine com seus ideais, isto é, dar a Joinville novo rumo que afirmam ver rompido no governo Udo Döhler, é que Rodrigo Coelho, vice no primeiro mandato, é opção. O deputado federal fala a linguagem que adoça os ouvidos empresariais exatamente pelos gestos positivos demonstrados em Brasília. Mesmo com tudo isso, enjaulado no PSB, desviam-se para Paulo Bauer.


OPÇÃO

A liderança política de Paulo Bauer chega em um momento em que Joinville busca um nome capaz de bater a força política de Fernando Krelling. Vai pesar não somente as raízes que tem em Brasília, também a experiência e disposição que o ex-senador edificou em sua vida pública. Nisso, não somente ser vice-governador, mas ter os apoios de Esperidião Amin e Jorginho Mello, ligadíssimos a Bolsonaro.





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