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A origem do Carnaval

Por: Frei Luiz Iakovacz
15/03/2017 09:25 - Atualizado em 15/03/2017 09:26

O carnaval brasileiro, junto com as festas de fim de ano, é um dos feriados mais esperado e atinge todos os tipos de público. Há os que gostam dos blocos nas ruas, dos bailes nos salões, dos desfiles das escolas de samba. Os que não apreciam esta frenética agitação, aproveitam para descansar, viajar ou, até mesmo, para fazer um retiro espiritual.

A origem do carnaval é incerta, mas, se olharmos a história, veremos que diversões populares existiram desde a antiguidade. Os babilônios, gregos e romanos homenageavam seus deuses e a natureza com muita comida, bebida, liberdade e orgias.

Na festa das Saceias, por exemplo, um prisioneiro assumia, por alguns dias, a figura do rei, vestia-se e comia como ele, dormia com suas concubinas e, no final, era chicoteado e enforcado. Por ocasião do equinócio da primavera, os babilônios realizavam um rito no templo do deus Marduk. Por um tempo, o rei perdia todos os poderes e era surrado na frente da estátua de Marduk para lembrar-lhe que devia estar submisso à divindade; mas, logo depois, reassumia o trono.

As festas greco-romanas dedicadas ao deus do vinho (Baco) eram verdadeiras bacanais de embriaguez e de total entrega aos prazeres da carne.

Na Idade Média da Era Cristã, muitos países festejavam o famoso “Entrudo”. As pessoas iam às ruas e jogavam água, ovos, farinha, perfumes, umas nas outras.

Foi através do “Entrudo” que o carnaval entrou no Brasil. Nos dias que antecediam a Quaresma, os patrões liberavam os escravos para que saíssem com os rostos pintados e entrassem no jogo do “Entrudo”. Essa brincadeira, muitas vezes, ultrapassava os limites e se transformava em violência, tanto que acabou sendo proibida, por volta de 1840.

A partir daí, o carnaval foi tomando conta das ruas, os brasileiros entram na folia e – quando este termina – ficam na ansiosa expectativa do próximo.

Junto com o entretenimento, o carnaval é um negócio lucrativo que envolve turismo, prefeituras, empresários, empregos temporários e o bolso de muita gente.

O dinheiro faz parte da vida e sem ele não podemos viver; o que não faz parte são as somas vultosas e gananciosas. Isto não é do Evangelho. Ao contrário, Jesus, seguidamente, nos alerta a que tomemos cuidado com o dinheiro. Ele deve ser fruto do “suor no nosso rosto” e utilizado para termos uma vida digna e, sempre reservarmos uma para a prática da caridade.


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