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Vignatti em construção; Janela curta; Rodrigo Coelho impedido?; O desrespeito com a Uvesc; Moisés cercado

Por: Marcos Schettini
02/04/2020 10:28
Cristiano Estrela/Secom

Um erro não justifica outro

Se foi Gean Loureiro quem garantiu tomadas de posições alheias às iniciativas do governador, também é verdade que agora repassou para ele todo o controle de agora em diante. Carlos Moisés pode ser um bom homem, mas é individualista. Poderia ter ampliado sua força quando, nesta crise, mostrasse seu desapego ao poder. O vídeo onde dizia que Gelson Merisio mentia ao dizer que era o nome de Bolsonaro em SC naquele segundo turno, mostra hoje que, quem estava mentindo não era o candidato do PSD. Até mesmo as deputadas Caroline De Toni e Ana Campagnolo, Felipe Estêvão, Jessé Lopes, Sargento Lima e Daniel Freitas chamam-no de mentiroso e isso ganha eco no círculo de oposição. A crise do coronavírus pode, não agora, contaminar seu governo e matar. Ele, hoje, está pendurado na habilidade de Douglas Borba. Tem sorte.


TEMPO

A chamada janela que dá direito para quem quiser trocar de partido para disputar a eleição, termina no sábado. As idas em busca dos partidos para encontrar espaço, começou forte. Tudo feito pela via eletrônica. Como ninguém pode se encontrar, o e-mail para troca de documentos, é total.



REGISTRO
Ao enviar por e-mail, os documentos com horário afirmam a veracidade do encaminhamento. Os candidatos olham a eleição de 2020 com receio, mas não deixam de cumprir as determinações do TSE para não ser questionado adiante. Saindo ou não o pleito, estão em dia.



CORRIDA
Cláudio Vignatti passou todo o final de semana até ontem, para agilizar os documentos de novos filiados. Como assumiu o partido para dar um pulo forte na construção da sigla, fixou a atuação, em casa, para apresentar um número convincente de novo PSB.



FORA
Rodrigo Coelho tem até sábado para garantir sua liberdade para trocar de partido. Já dá como certo que seu nome está fora do futuro pleito. Não é bem assim. O parlamentar é articulado e, se Carlos Siqueira quiser, abre sua liberdade política. A decisão judicial que ficou para a semana passada, não aconteceu.



LIVRE
Fernando Krelling fica forte para seguir em busca da continuidade do projeto Udo Döhler de governo. O deputado estadual sabe que a missão, mesmo com Coelho fora do jogo, não é fácil. Não é seu nome em particular, mas a vinculação com o atual prefeito que tem grande rejeição em Joinville.



ELE
Adriano da Catarinense, filiado ao Novo, foi mesmo mordido pela mosca azul. Com a possibilidade de Rodrigo Coelho ficar fora da eleição, ele ganha motor para assumir o papel de oposição ao lado do não menos Ivandro de Souza, que se filiou ao Podemos. Não está descartada, inclusive, uma chapa com os dois conjugando.


TRANQUILO
Rodrigo Coelho está seguindo a cartilha de proteção à vida com todos os outros. Se ficar em casa é a regra, não limita sua atuação para trabalhar. Como sábado é o fim do prazo, até pela lógica das dificuldades para mobilização, nada como mudar o tempo deste calendário.



RACIOCÍNIO
Jorge Bornhausen tem defendido que o TSE amplie o prazo para a troca de partidos porque, no exemplo de coronavírus, todos estão encontrando dificuldades para conversar com as lideranças que pretendem trocar de sigla, impondo dificuldades de diálogo.



SINUCA
Carlos Moisés está vivendo sua pior parte existencial na vida pública. Salvo por medidas conjuntas dos demais governadores, cuja responsabilidade é garantir a proteção da vida, tem apanhado no pelourinho do bolsonarismo.



ATAQUE
Por tomar medidas que contrariam a economia, não conversar no passado com as entidades, ficar isolado em seu mundo de aconchego da Casa d’Agronômica, hoje paga um preço muito caro. Esta sendo metralhado por deputados, senador e entidades classistas. Não se preparou para pulso de decisões.



LEITURA
Foi nos ofícios que enviava para Julio Garcia e Rodrigo Collaço, que hoje paga caro. A Alesc e TJ poderiam, bem antes da agonia de agora, ter afinidade para falarem juntos. Como ignorou todos eles, inclusive prefeitos e vereadores, está completamente cercado.

REAL
O coronavírus acontece nas ruas, vilas e bairros do município. É lá que o prefeito e vereadores se encontram com todos ao mesmo tempo. Poderiam ser porta-vozes em potencial neste momento de incertezas. Carlos Moisés nunca falou com a Uvesc. E falou tarde com Fecam.


TAMBÉM
Em todas as coletivas que os governadores têm dado diariamente para presentarem quadro de combate ao vírus do mal, o prefeito da Capital, os secretários da Saúde estão juntos e falam a mesma linguagem. Gean Loureiro, por exemplo, não participou de nenhuma.



DIFICULDADE
A vice-governadora só aparece para tirar fotos. É queimada com o grupo pró-Bolsonaro e do círculo de confiança do governador. Sem ter liderança, não fala absolutamente nada que possa levar a sério em sua existência política. Neste momento, que poderia se fazer mais útil, não sabe o que fazer.



POLITICAGEM
Moisés saiu comprando todo tipo de liderança política em SC para justificar o controle do PSL. Foi em vários municípios prometer dinheiro que não vai cumprir nenhum. E já sabe que não vai ter recursos para pagar salários. Se isso é uma verdade, é melhor que fique confinado até 2022 na Casa d’Agronômica.



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