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Partidos se movimentam; Rodrigo Coelho vai; Eron Giordani tecelão; MDB na bússola; Solidariedade e Republicanos; PSL rumo ao abismo

Por: Marcos Schettini
03/04/2020 10:46

PSL rumo ao abismo

Se o governador, então tranquilo, levantava e dormia no silêncio espiritual da Casa d’Agronômica, escutando os passarinhos cantando em sua janela, agora é a hidra do coronavírus que berra, forte, como a besta do apocalipse, aquele monstro eleitoral não visto em 2018. Foi Carlos Moisés quem chegou na principal Cadeira de SC, afirmando-se o nome de Jair Bolsonaro. Só que não. O presidente dedicou um recado de rompimento que, como diz o jornalista Upiara Boschi, nunca teve. O eleitor bolsonarista, como gado marcado, estourou em direção ao marido de Késia, agora arrependido. Se o Fundo Partidário prometido a vários prefeitos e candidatos, estrelou, os recursos estaduais também. Ele não tem dinheiro para honrar o que prometeu em lugar nenhum. Não tem como pagar nem mesmo a folha dos servidores. Se isso é seu pior pesadelo, hoje também é fato que aqueles que saíram do PSD, MDB, PSDB e até PT, voltem aos partidos novamente. Ficar no PSL por quê?


TROCA
Embora o coronavírus, as movimentações correm soltas dentro dos partidos. Este entra, aquele sai. Na Capital, o MDB perdeu Gui Pereira e, com a saída de Gean no ano passado, desintegrou o partido. Os ulyssistas estão à procura de luz e meio que perdidos no tabuleiro ilhéu.



LONGE
Dário Berger precisa fortalecer o exército ulyssista na Grande Florianópolis, mas sabe das dificuldades. Entre hoje, último dia para a janela e, amanhã, a desincompatibilização, o vírus foi maestro infernal no MDB. Se na capital amarga rumos, em Joinville pula alto. Udo Döhler passa o rodo.



REDE
O PSDB sofreu grande perda de ontem para hoje no curral de LHS. O senador desaparecido vê seu pupilo capitalizar os tucanos com fome de estrutura. Sobrando na prefeitura, Udo só piscou para ser correspondido no flerte. Engrossa fileiras pró-Fernando Krelling se tiver sucessão.



EVASÃO
Se é verdade que tucanos alimentam-se de frutas, mas podem comer insetos, cobras, rãs e lagartos, Joinville é exceção. Os ulyssistas levaram Tarcísio Tomazoni Júnior, vice-presidente do PSDB e, com ele, vão muitos. O senador Paulo Bauer, que olha outubro, vê Udo Döhler invadir o ninho via satélite.


REALIDADE
Udo Döhler sabe que Rodrigo Coelho, mesmo estando no PSB, amarrado na falta de ética do presidente Nacional do partido, não arranha a própria imagem se, neste caso, disputar a eleição neste partido. O deputado federal está acima da sigla e é respeitado pela integridade e sonho de um Brasil acelerado.



IMPRESSÃO
No gabinete do prefeito, a discussão é fragilizar o máximo a liderança de Rodrigo Coelho por ser nome com real chances de vencer a eleição em outubro caso consiga, ainda hoje, uma decisão monocrática de sua saída do PSB. Se isso ocorrer, o deputado tem três partidos para decidir rumo. Neste caso, Podemos, PL ou PSDB.



EXPECTATIVA
Em Blumenau, João Paulo Kleinübing se mexe à velocidade da luz para ampliar sua volta ao protagonismo político. Tem apoio pleno do Progressistas e busca o PSDB, PL e PSD para poder bater de frente com Mário Hildebrandt. Ontem juntos, agora podem se enfrentar se JPK consolidar a Frente.



PALIATIVO
Em Itajaí, o médico Volnei Morastoni vai ter que entregar à população mais que o remédio homeopático que orientou seus agentes de Saúde para somar forças contra o coronavírus. Como não conseguiu eleger o filho deputado, ficou com o osso de seu poder de construção política, exposto para a oposição. A deputada Anna Carolina que o diga.


REAL
Como o prefeito de Itajaí faz política com jaleco homeopático, vai precisar ajustar melhor seu estetoscópio para escutar os batimentos de suas ações no coletivo cidadão. A arritmia é grande e seu governo está longe de ter uma radiografia da força oposicionista. Até mesmo o MDB vê Volnei Morastoni distante do debate partidário. A impressão que passa é de sair da reeleição.


ELE
Eron Giordani pisou em Chapecó para fazer o tear natural neste tempo de janela. O chefe de gabinete de Julio Garcia, assim como os deputados, está permanentemente em audiência virtual com os membros da Casa despachando via satélite. Nem por isso deixa de dar atenção às amarras políticas e ter sua habilidade demonstrada.



SOLIDARIEDADE
Partido em Florianópolis dando um pulo significativo para disputar a eleição este ano se, de fato, ocorrer. Marco Fernandez, presidente da sigla, e Marcelo Kampff, da Comunicação da Prefeitura da Capital, dormiram satisfeitos com o resultado de fortalecer a sigla. Se vai ou não ter pleito, estão desenhados.


ELES
Sergio Motta e Carlos Eduardo, hoje mobilizados para fazer do Republicanos o partido político ideal em SC, se mexem forte. O deputado estadual e Mamute têm grande possibilidade de fazer a sigla ser abrigo político de todos os bolsonaristas. Depois que os filhos de Bolsonaro se filiaram, ganharam altura. Carlos e o parlamentar são trator turbo neste alcance.


VAI
Celso Maldaner se encontra em Maravilha na forçada quarentena que submeteu a todos. Ontem e hoje, está com o suporte de bateria do celular à tira colo para saber os movimentos do MDB em toda SC. Os ulyssistas têm o privilégio perigoso de ter mais de cem prefeituras no Estado. Se manter nesta posição não é uma tarefa fácil.



CREDO
Com o Fundo Partidário derretido pela força do coronavírus, as lideranças só trocam de partido se, de fato, valer o passe. Não há encanto nenhum em trocar de partido sem o famoso riso fácil. O que ontem motivava sair de um para ir a outro, o bicho-papão comeu. E, mais, se papar os recursos do TSE, pela mesma justificativa, acabou o pleito.



POSSIBILIDADE
Os congressistas evitam falar se a eleição vai ou não acontecer em 2020, mas é muito viva a ideia de não ter pleito este ano. Mais que isso, esperam que a ministra Rosa Weber, presidente do TSE, canalize os recursos disponíveis para outubro, nesta mesma direção. Não existe democracia com coronavírus.


FATO
Deputados estaduais, federais e senadores sabem que a democracia não é apenas o depósito do voto na urna. Começa na construção de quadros partidários, convenções e o olho no olho com o eleitor na apresentação de ideias. Fazer eleição por rede social e comício virtual, não é debate com o cidadão. Portanto, o declínio do sufrágio em 2020 é real.


REFORÇO

Vereadores de Florianópolis aprovaram o repasse de R$ 11 milhões para Gean Loureiro utilizar como metralhadora contra o vírus satânico. Sessão com quase 8 horas de duração em um esforço conjunto, sem cor partidária, até meia-noite. Isso é mais lance que o coronavírus realiza, como em qualquer lugar do mundo, unindo todos, contras ou não, no mesmo propósito.



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