Competência e juventude
Não é à toa que Julio Garcia tem seu melhor desempenho político à frente da Alesc. O presidente da Casa conta com a rapidez, visão e capacidade de articulação de Eron Giordani nas tarefas que lhe compete. Nestes dias de troca de partidos, jogou com a altura de um enxadrista. E, por isso, mais que apenas um quadro que sabe mexer nas cartas, fez o PSD estender suas relações com os demais partidos coirmãos de olho nas eleições. Mas isso são passos apenas para o desafio de 2022. É neste ano que Eron ganha força para ser o nome a deputado estadual. Se é austero pela palavra dada, é flexível na sensibilidade. Fiel aos princípios que formou sua liderança, chegar na Assembleia Legislativa naquele pleito estadual, é um grito unânime daqueles que o conhecem. Jovem, bom de papo, inteligente e mordaz, toca gaita de ponto na afinação ideal. Hoje, liderando os trabalhos ao lado da equipe na Alesc, é respeitado por todos os deputados. Uma unanimidade difícil de alcançar, só chega neste pico Everest quem digita compromisso e garante o que diz.
EMBARALHOU
Quem
silenciosamente comemorou o tropeço de Rodrigo Coelho no TSE foi o
grupo de Udo Döhler. Os grupos afinados com o deputado federal,
olham-no como ruptura do período Carlito Merss
até o MDB, no comando da maior cidade de SC nestes 12
anos.
RUMOS
Ivandro
de Souza passa a ser opção real para capitalizar o grupo ligado ao
deputado Rodrigo Coelho. O Podemos é a linha ideal de diálogo
que avaliam ser próximo dos interesses do PIB. Como Rodrigo Fachini
foi para o PSDB, as discussões recomeçam.
OPOSIÇÃO
Rodrigo Fachini foi arrancado do MDB pelo coletivo ligado à
Udo Döhler. O vereador, de DNA Mauro Mariani, afina com Gelson
Merisio de olho na majoritária. O que ocorreu em 2018, onde ambos
disputaram o Governo
de SC, é passado. O projeto municipal é outra eleição.
ZEROU
A
situação de Rodrigo Coelho praticamente se inviabiliza. Não pela
postura que constrói o respeito conquistado, mas porque
o PSB vai sangrar sua vida partidária até
a janela de 2022. Se as eleições em 2020 sair, mesmo que o deputado
federal seja o candidato, o Nacional intervém impedindo.
RETORNO
Darci
de Matos olha o pleito com novos olhos, agora que Rodrigo Coelho fica
engessado. O PSD já começa a conversar com o deputado federal para
colocar seu nome com mais imposição. Como já disputou contra Udo
no 2° turno, avalia unir todos contra Fernando Krelling ao seu
redor.
ENTÃO
Rodrigo Bornholdt,
agora no PSL, é o nome da sigla em Joinville para 2020.
Ex-vice-prefeito ao lado de LHS, vai ter que correr as ruas do
município sem Carlos Moisés. O governador é odiado na maior cidade
de SC. O PIB quer a cabeça dele à moda João Batista.
Corajoso.
SOCORRO
Em Xaxim, no Oeste, o vice Adriano Bortolanza
voltou ao PSD. Ele havia se filiado ao PSL em uma mesa de várias
respostas que governador teria que dar. Viu que caiu no canto da
sereia e retornou. Será o nome a prefeito com apoio integral de
Lírio Dagort.
VALOR
A
experiência no Executivo
e Legislativo
coloca Paulo Bauer como potencial para redesenhar os rumos de
Joinville. Ex-senador, vice-governador, aliado de Jair Bolsonaro, de
bem com Jorginho Mello e Esperidião Amin. Com este tabuleiro, ganha
força sua altura na disputa.
BACANA
Clésio
Salvaro mantém seu estilo de trabalho e colocou toda a equipe para
focar contra o coronavírus. Não fala de eleição ou qualquer sinal
partidário. O inimigo, de todos, é o vírus do mal. O prefeito de
Criciúma incorporou o estilo João Doria
de enfrentamento sanitário.
ELE
O
MDB aposta na filiação de Aníbal Dário, médico com 22 anos de
profissão, atuando exatamente em área de produção política. Do
setor programa
Saúde da Família, será candidato a prefeito porque tem forte
atuação ns bairros da cidade. Professor universitário, é um
quadro da juventude com forte inserção no meio.
PODEMOS
Fabrício Oliveira e Mário Hildebrandt em Balneário Camboriú
e Blumenau. Em Criciúma, Cel. Cosme Manique Barreto, Cmte PM da
Região Sul, entrou na Reserva e vai a prefeito. Em Itajaí, o
vereador Rubens Angioletti
se filia e também vai a prefeito. Partido ganhando força no
trabalho de Paulinho Bornhausen.
PRODUÇÃO
Em Palhoça, ex-reitora
da Faculdade Municipal, Mariah Nascimento entra na disputa a
prefeita. Chapecó vai definir o nome. Em Rio do Sul o ex-reitor
Unidavi, Jaime Pasqualine, mergulha na majoritária. O empresário
Edson Márcio vai a prefeito em Xanxerê.
Podemos presente nos maiores colégios do Estado.
Filho de JKB não brinca de eleição.
ELA
Dileta
Corrêa da Silva
Perez, do Republicanos em Balneário Camboriú, conseguiu fazer lista
cheia para a nominata a vereador, garantindo, por competência, o
espaço percentual de mulheres no processo. Isso significa que a
empresária, defensora de Jair Bolsonaro, vai mesmo enfrentar
Fabrício Oliveira no jogo eleitoral.
GIRO
Sergio
Motta vira
referência política. Conta com a habilidade Carlos Eduardo na
construção do Republicanos. Mamute é máquina de produção 2020 e
2022. O partido vai aparecer forte em SC depois da entrada dos filhos
de Bolsonaro. O deputado estadual está bem cercado.
COMPETÊNCIA
Embora o assédio e desrespeito que marcou o troca-troca de
partidos, o Solidariedade conseguiu passar pelo nevoeiro de
incertezas e fez valer. Fiel a Gean Loureiro, a sigla passou 48 horas
construindo o tabuleiro de modo incansável. Marco Fernandez e
Marcelo Kampff atravessaram o inferno.
RITMO
Equipe da Associação dos Municípios do Alto Irani dando um
espetáculo de competência no trato com informações corretas,
precisas e em tempo real sobre o enfrentamento às doenças e ao
coronavírus. Coletivo liderado por Ingrid Piovesan sendo a melhor em
organização da Fecam em SC.
RETORNO
Paulo
Eccel assume a Alesc no lugar de Carlito Merss que, por dois meses,
respondeu positivamente neste momento de coronavírus. O ex-prefeito
de Brusque aproveita a interinidade para colocar o município no
debate estadual. Tem uma queda de braço terrível com Luciano Hang
da Havan.
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