O bem do mal
O terreno desconhecido do coronavírus tem colocado todos para arregaçar as mangas, oferecendo experiência e relacionamentos, para dar luz às trevas do medo. Se Esperidião e Jorginho, que fizeram testes negativos da doença, Dário foi prefeito 16 anos consecutivos, sabem das dificuldades de encontrar caminhos para manter o emprego, renda e proteção para quem precisa de atenção rápida. O dinheiro que entra hoje na conta de quem precisa destes 600 reais, foi um esforço de todos, ao lado dos deputados federais, em votação full para que o auxílio chegue às famílias. Amin foi prefeito e governador, inclusive em desastres naturais, Jorginho dirigiu a Alesc e tem voz de ouvido com Bolsonaro, e Berger na Capital e São José. Cada um sabe bem as dificuldades vividas e os apelos recebidos em cada segundo. A bancada de SC, total, dá exemplo. Os 40 estaduais são imbatíveis em velocidade no combate à burocracia e sensibilidade social. Se assim conseguem, deve permanecer para sempre. Precisou um sinal de fim do mundo, para encontrar o caminho rapidamente. Males fazendo bem.
ARRISCADO
A
pressão que Carlos Moisés vem vivendo diariamente para liberar
geral, destrancar setores da economia, é uma sensibilidade de um
lado e, de outro, responsabilidade pessoal. Se tudo der errado,
aumentando a contaminação, sai decapitado.
DECAPITADO
Se não abrir, Carlos Moisés apanha no pelourinho das redes
sociais e, de igual modo, sai disso tudo apenas com tronco e membros.
Entre a morte política e econômica, o governador vive seu calvário
em plena Semana Santa.
GÓLGOTA
Crucificado
no alto da colina, entre o coronavírus e a economia, Moisés vê-se
abandonado pelo pai, em Brasília. No meio do Mar Vermelho, olha
oceano fechando, dos dois lados, com o aumento da contaminação à
esquerda e, desemprego, à direita. Empresas fechando, hospitais de
campanha abrindo.
PLÁGIO
Não
se sabe se, ao perder força de controle dos decretos, agora com
poder de derrubada pela Alesc, Carlos Moisés consegue ressuscitar
desta condenação à morte que o Sinédrio assina. No Horto das
Oliveiras, é traído com o beijo da morte política nas duas
faces.
GETSÊMANI
Moisés,
aos poucos, levado aos interrogatórios do coronavírus e da economia
tem, respectivamente, Caifás e Pilatos para chamar de seu. Por isso,
já condenado, vai ver o mesmo povo do Domingo
de Ramos de 2018, escolhendo Barrabás. Já está condenado. Só não
sabe.
SINÉDRIO
Quando
endereçou papel ofício aos chefes de Poderes, via office-boy,
Carlos Moisés não imaginava que o abalroamento lateral daria o
chamado PT. Por isso, todos caroneiros de Jair Bolsonaro, feridos,
saíram do veículo. Agora, condenado pelas testemunhas, está só.
DIFERENÇAS
Messias, o 38, é muito diferente do Messias 33. Se um chegou a
outubro de 2018 pelo fake news, o outro pelo Sermão da Montanha. Um
prega a tortura e arminha, o outro amor e paz. Neste tempo de Páscoa,
os evangélicos negam o que diz o 2° e ficam com os ensinamentos do
1°.
GESTOS
O
Sicoob e Acic de Chapecó juntos. Arrumam recursos para compra de
material auxiliar
no combate ao vírus do mal. Nelson Akimoto, sem a badalação
hipócrita de muitos, casa com Ivair Luiz Filippi Chiella e Ari José
Roman, presidente e vice da cooperativa, amarrando intenções de
solidariedade.
ELE
Valdir
Cobalchini venceu no projeto de garantia à gratuidade plena no
tratamento de doenças terminais, valendo o atendimento para estes
pacientes. O deputado estadual teve este alcance garantido no Diário
Oficial que pula um abismo de indiferença. O ulyssista fez gol
olímpico.
CAPACIDADE
Empresa do Norte de SC começa a produzir 500 unidades semanais de máscaras de proteção, tecido 100% TNT na próxima segunda-feira. O empresário Leandro Panneitz, da Serrano Colchões e Interiores, de São Bento do Sul, entra no cenário contra o coronavírus. Para garantir o emprego.
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