Quando da ascensão e durante o governo PT, pretensamente de esquerda, o ataque à Rede Globo, como emissora a serviço histórico da ditadura e “das elites” na visão deles, era constante.
No campo científico, a esquerda contestava a ciência com o argumento sedutor “dos novos saberes”, das fontes plurais de análise, enfoque e cura.
A direita de Jair usa mesmo método, apenas com nuances de cores.
A Globo, hoje para os bolsonaristas, não presta porque no entender deles está a serviço “das esquerdas”.
A ciência não presta, porque se há consenso universal que a OMS seria dominada pela esquerda chinesa de bastidores.
Fato que a imprensa, como todos profissionais, às vezes erram, com maior ou menor grau de culpa e dolo, mas acertam no mais das vezes.
Essas narrativas extremas, de ter que ter se não se fabrica um inimigo, é o jeito mais rasteiro (embora eficiente) de dominar as massas ignorantes, eis que busca trazer para o centro do Poder Político o único discuto válido. No fundo, os extremos se aproximam no ponto: espalhar a ignorância e confronto e colher o domínio das massas!
Entre PT, Bolsonaro e Globo, ainda fico com a Globo, no mais das vezes!
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