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PREOCUPAÇÃO

Hospital Regional do Oeste apresenta superlotação

Orientação é para que o HRO seja procurado somente em casos de extrema importância (Foto: Governo do Estado) Orientação é para que o HRO seja procurado somente em casos de extrema importância (Foto: Governo do Estado)

Chapecó - O pronto socorro do Hospital Regional do Oeste (HRO) vem registrando demanda além da média registrada nos dois meses anteriores. De acordo com a coordenação de enfermagem do Pronto Socorro (PS), na maior procura por assistência médico hospitalar de urgência/emergência estão pacientes que não apresentam quadro de urgência e/ou emergência. Como o PS é referência para casos de alta complexidade, quando do atendimento a vítimas de acidentes de trânsito e outras demandas complexas, pacientes que não apresentam grau de risco elevado acabam tendo que aguardar mais tempo para procedimentos. “Adotamos o Sistema Manchester de classificação de risco, o que vem cada vez mais apontando que inúmeros casos que chegam até nós poderiam ser atendidos nas unidades básicas de Saúde de seu município de origem”, aponta o coordenador diurno de enfermagem do pronto socorro, enfermeiro André Quinto.

De acordo com os últimos dados registrados e devidamente classificados via Sistema Manchester, municípios vizinhos a Chapecó também têm enviado pacientes para atendimento eletivo no pronto socorro.

TRIAGEM

A prioridade nos atendimentos é para casos de urgência ou emergência. Todo atendimento no pronto socorro do HRO passa pela triagem de classificação Sistema Manchester. Trata-se do sistema internacional de triagem para pronto socorros ou pronto atendimentos. Cada paciente passa por avaliação, onde o mesmo é classificado e identificado de acordo com seu quadro clínico apresentado. Após avaliação, a identificação ocorre por cores sendo: vermelha (emergência) atendimento imediato; (muito urgente) laranja atendimento em até 10 minutos; (urgente) amarela atendimento em até 60 minutos; (pouco urgente) verde atendimento em até 120 minutos; e, cor azul (não urgente) atendimento em até 240 minutos, podendo haver reavaliação e possível reclassificação caso a caso para novo tempo a ser dimensionado.

A Direção Técnica, representada pelo médico Sérgio Luiz Moura Casagrande alerta a comunidade que seja buscado atendimento médico hospitalar no HRO somente em casos de urgência ou emergência. Para casos que forem atendidos no Pronto Socorro e que necessitarem de internamento, há possibilidade caso necessário, que pacientes sejam transferidos a outros hospitais contra referenciados. Diante do quadro por demanda acima da capacidade técnica no HRO, poderá ser acionada a Central de Regulação de Internação Hospitalar da Macrorregião do Grande Oeste, que funciona desde julho de 2016 na 4ª Gerência Regional de Saúde (Gersa) de Chapecó. A Central de Regulação do Grande Oeste é o órgão superior que regula as internações hospitalares em 34 hospitais com total de 1.386 leitos do SUS. Tais hospitais abrangem 76 municípios da região do Grande Oeste Catarinense. Caso necessário, a Central de Regulação apontará para onde serão transferidos pacientes.

UTI LOTADA

Exemplo de que o HRO está com sua capacidade técnica de internações acima do possível, é a UTI geral. São 16 leitos, sendo três pediátricos, dos quais 100% estão ocupados, com média de seis pacientes recebendo atendimento em enfermarias adaptadas para cuidado intensivo. No entanto esse é o limite máximo de gerenciamento de casos críticos do HRO, fato esse que coloca o chamado leito zero de emergência, absolutamente inviável no HRO no momento. “Temos a precaução de estar atentos não só ao dia a dia do HRO, mas também à visão extra-hospitalar como, por exemplo, grandes eventos que ocorrem, sendo que havendo necessidade precisamos estar preparados para eventualidades adversas que possam necessitar de nossos serviços. Com o quadro atual de lotação máxima no HRO, essa é uma condição inexistente”, enfatiza o diretor técnico Casagrande.

O diretor clínico do HRO, médico João Batista Baroncello, solicita que comunidade compreenda a situação atual. Pede ainda que somente em casos de extrema necessidade procurem por atendimento na emergência do Hospital Regional do Oeste. “Temos 250 médicos atuantes no HRO, todos estão comprometidos em prestar a melhor assistência à população. Neste momento estamos concentrados em casos emergenciais”.

A medida está sendo tomada visando prevenção, manutenção, funcionamento e operacionalidade do HRO, evitando colapso no sistema hospitalar devido à super demanda para atendimentos e procedimentos.


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