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Leitura e lógica

Por: Marcos Schettini
05/10/2016 08:47 - Atualizado em 05/10/2016 08:48

Quando Lírio Dagort retirou o nome para que os partidos buscassem entendimento para uma chapa única, foi entregue à Aciax a missão de elevar a ideia e carimbar o passaporte. Os únicos que não aceitaram foram exatamente a chapa da terceira posição. Com arrogância, afirmavam estar com o time na rua e não aceitavam sair da disputa. Foram para a rua, mostraram toda a força que as urnas demonstraram. Se fizeram cinco mil votos, deveriam ter feito mais. Era o chamado “novo”, tinha nome familiar tradicional de 60 anos, vários partidos que, ávidos por ganhar a eleição, exalavam orgulho. Se for olhar, ao serem impedidos de anunciarem a pesquisa na capa do jornal, tem dívida em aberto com o PSD. Imagina ter que estampar os números colhidos pelo instituto do candidato a vice de que estavam em terceiro. Nisso se deram muito bem.


Perseguição

A oposição derrotada já começa a elevar o tom de que estão sendo perseguidos etc, etc. Colocando a ideia de que, os vencedores nas urnas estão unindo esforços para fechar portar antes abertas. Mas não é assim que sempre aconteceu?

Certo

Não somente derrotar, mas dissolver as reações. É assim que na vida pública se registra os confrontos. Faz parte do jogo eleitoral quem perdeu sofrer as consequências da derrota e, quem venceu, tirar os dividendos da vitória. Por isso teve disputa.

Entendendo

Asfixiar as mexidas de quem perdeu a eleição, é do jogo eleitoral. Dificultar suas atividades é parte de quem venceu. Assim foi em 2012, é assim em 2016, será em 2020. Não é perseguição, mas a continuidade da derrota. É assim o jogo.

Contrário

Se fosse o PMDB vencedor, a oposição sofreria o mesmo efeito. O PP igualmente tomaria as medidas para sufocar os adversários. Não teria sentido haver disputas e deixar que os derrotados se mantenham na tranquilidade. É arrocho geral.

Sempre

É assim em todos os lugares. Apertar quem perdeu e abrir para quem venceu. Não seria necessário disputar uma eleição onde, depois do grito das urnas, os adversários almocem e jantem juntos, tricotando na mesma direção. Esqueça.

Passa

Afirmar que quatro anos passam rápido é interessante paras aqueles que se manifestam desgostosos com o resultado. Mas quem perdeu tem que ficar, em seu tempo, buscando entender os erros e, da estratégia, reconstruir o caminho.

Equivocado

Dentro do PP já tem quem manifeste, abertamente, o erro tomado no processo. Caíram no canto da sereia e foram engolidos pelos erros. Ficaram em terceiro lugar porque, de fato, não tinham força para garantir a segunda posição.

Retorno

Por isso que a tomada de decisão de ir se aproximando, assumindo um novo discurso interno, no PP e PSDB, inclusive com nova direção partidária, é a sinalização de que tudo tem um conserto. Manter como está é desprezar a militância.

Luz

O PSD descobriu que não precisa do PP e PSDB para se eleger e, estes, que precisam dos pessedistas para chegar ao poder. A canoa furada em que entraram, fonte de toda a arrogância demonstrada, afundou um projeto vencedor.

Loucura

O PMDB sim, pelo desgaste que viveu dentro da atual administração, mostrou que é forte e que tem bandeira para buscar. Nas próximas eleições, conforme for o desenho que Lírio deixar, tem força suficiente para retomar.

Dificuldade

A colocação de Fabio Cordenonsi para disputar, teve objetivo único de arrebentar as forças de Lírio Dagort na eleição. O PMDB enxergou esta possibilidade e, de quebra, engoliu a tese. Por isso ficou em terceiro. Terceira Via.

Tropeço

Ao caírem na realidade que as urnas demonstraram, os progressistas e tucanos entenderam que, pela história, não se divide intenções. Ao experimentarem uma ilusão, pagam o preço da inocência. E ficam fora do comando, sendo comandados.


FALEI

“Foi ele e eu contra todos”.

Noeli Dal Magro, prefeito eleito em Lajeado Grande, sobre o processo eleitoral que uniu ex-prefeitos para derrotá-los.


“Nossa vitória é o reconhecimento do trabalho que fizemos”.

Amarildo Paglia, prefeito de Vargeão, feliz com a eleição de Volmir Felipe na sucessão.


“Temos uma história que o povo conhece”.

Tibe Wrubel, prefeito eleito de Ponte Serrada, que venceu quatro ex-prefeitos unidos contra sua candidatura.


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