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O inferno como moradia

Por: Marcos Schettini
21/03/2017 14:23 - Atualizado em 21/03/2017 14:24

O inferno como moradia

A classe política, toda ela, se beneficiou de recursos das empresas frigoríficas, empreiteiras, esquemas de corrupção em todas as direções para conseguirem se eleger. E isso não é de ontem, mas sempre foi assim. Eles foram às empresas, bateram e entraram. Pediram dinheiro para a campanha e conseguiram, uns mais, outros menos, mas estão diretamente ligados ao umbigo de dúvidas de legalidade que marca a conquista do Poder. Agora, este novelo deverá mostrar quem é quem. Que inferno que o país está vivendo. Não consegue sair desta fritura, desta agonia, desta condição de zumbi. O fim, se não está próximo, é o começo de uma nova era de certezas, isto é, recomeçar novamente. O que se deve fazer? Como ontem o governador reuniu todos na Casa D’agronômica para tirar uma saída para este abismo, com a palavra a Fiesc, Fecomércio, Facisc, Alesc, Uvesc, Fecam, Governo de SC, o cidadão de bem.


Nada

A festa de aniversário foi, como se sabia, o mais do mesmo. João Rodrigues fica no PSD e abraça a causa do partido. Foi lançado a governador? Não. Não se viu um grito neste sentido. E a presença de lideranças de peso, apontou unidade.

Tudo

Pensando da melhor maneira, a unidade de intenções, caminhando na mesma direção, é a rota para que JR encontre de fato seu futuro. Fora do PSD, não teria o eco e, provavelmente, os demais líderes não o acompanharia. Agiu perfeito.

Observação

Jamais as lideranças de Raimundo Colombo e Gigante Buligon, para citar um estadual e outro municipal, assumiriam a candidatura de Gelson Merisio e, sabendo de um lance perigoso de JR, subiriam no palanque duvidoso.

Acabou

As dúvidas de que o deputado federal está no projeto de Gelson Merisio 2018, chegaram ao fim. O parlamentar tem a via da certeza e, inteligente como demonstra, não iria criar um infortúnio político onde as sinalizações apontam outra direção.

Estrago

A questão da Carne Fraca, que jogou no ventilador a questão da cadeia produtiva de carne, atinge a aorta catarinense. Com reportagem afiada, o JN mostrou uma operação que, sabe-se com quais interesses, destruir a moral de exportação.

Perigo

Agora que SC estava, na semana passada, chegando de uma missão internacional de abertura de Mercado, fica a dúvida do tamanho que este inferno vai apresentar para o estado. Não se sabe o que vai acontecer no futuro e as consequências.

Recado

Aproveitadores, de todas as direções, tem se beneficiado de vídeos e inflamando ódio sobre as empresas com carimbo Nacional. Todos os beneficiados deste episódio irão tirar proveito e o Brasil, já afundado em tudo, arranca o próprio coração.

Limpa

A questão da marca da Aurora, fora desta lista macabra da Polícia Federal, poderá tirar um pequeno dividendo de todo este episódio mas muitos agregados também tem afinidade com as outras marcas. Isenta de toda a meleca, pode ser prejudicada.

Preocupação

Governador Raimundo Colombo está completamente preocupado com a questão que pode atingir o mercado catarinense que, até este momento, lidera as exportações. O tamanho do golpe será conhecido em três meses ou um pouco mais.

Destruição

O varal de vídeos que agora estão ganhando as redes sociais assusta. Tem de toda natureza. Desde papelão e tickets de código de barras, a plástico, papelão e maço de cabeços dentro dos produtos. O que o JN mostrou, a sociedade está confirmando.

Publicidade

Serão as empresas e garotos propagandas, vídeos e uma série de iniciativas, o caminho para tirar os estilhaços causados por este estrago no Mercado. Não se sabe se isso vai, de fato, dar qualidade ou destruir o que restava da economia Brasileira.

Fim

O Brasil está vivendo uma onda, infinita de tudo o que tem de pior em sua imagem dentro e fora. A pergunta que fica é aquela de, se tiver forças, conseguir sair deste esgoto em que entra e não consegue sair. Impressionante o caos.



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