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Entrevista | Ações de Gean diminuem contaminação e quadro em Florianópolis é considerado estável

Por: Marcos Schettini
15/05/2020 16:26
Axe Schettini/Lê Notícias

Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM) tem dedicado todo tempo diário em combate ao coronavírus. Com 456 casos, a capital de Santa Catarina conseguiu diminuir mais de 40% o número de infectados em três semanas.

De acordo com o prefeito, o isolamento precoce colocou Florianópolis em um dos melhores patamares do Brasil, com atualmente apenas 65 doentes.

Em entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini, ele falou sobre eleições, futuro político, cenário estadual e garantiu que, embora ótimos números no combate à pandemia, “não significa que vencemos a guerra”.


Marcos Schettini: Qual a realidade hoje da Capital sob o coronavírus?

Gean Loureiro: Estável. Essa seria a melhor definição. Em três semanas, conseguimos diminuir em mais de 40% o número de infectados. Atualmente temos 65 doentes. 490 moradores já se contaminaram, sendo 418 já recuperados. Fruto do nosso isolamento precoce, temos um dos melhores cenários do país.

Schettini: Nesta altura da pandemia, qual é o cenário para afrouxar ou radicalizar o isolamento?

Gean: Os dados são protagonistas nas nossas decisões. Nós avaliamos os números, interpretamos e tomamos as medidas de flexibilização ou maior isolamento. No atual cenário, estabilizado, continuar da maneira que está é a melhor decisão.


Schettini: Por que Florianópolis tem sido referência para o país no enfrentamento a esta crise? O que há de diferente?

Gean: Nós aprendemos com outros países. Não esperamos o caos chegar na nossa porta para agir. Isso fez toda a diferença, porque fomos a primeira capital a iniciar o distanciamento, corremos para comprar equipamentos de proteção individual e testes. Estamos a algumas semanas na frente da maioria das cidades brasileiras. Isso nos deu uma vantagem inicial. Não significa que vencemos a guerra.


Schettini: Os escândalos envolvendo o Governo de SC prejudica em que o combate à pandemia?

Gean: Acho que tira o foco do mais importante: o combate ao vírus. Qualquer suspeita de irregularidade deve ser investigada.


Schettini: Como o Sr. vê os pedidos de impeachment de Carlos Moisés e Daniela Reinehr?

Gean: Não tive tempo para me aprofundar no tema. Meu foco é cuidar de Florianópolis e combater o coronavírus. Deixo a análise para quem é de direito: a Assembleia e demais órgãos de controle.


Schettini: Por que SC chegou nesta situação?

Gean: É uma pergunta a ser respondida por quem de competência: o Governo do Estado.


Schettini: Qual a sua visão da eleição municipal neste momento de incertezas?

Gean: Creio que o TSE vai esperar mais algumas semanas para visualizar o cenário em outubro. A intenção é evitar aglomerações.


Schettini: A reeleição é um desejo para olhar a majoritária em 2022?

Gean: Se eu for disputar a reeleição, será para um mandato de 4 anos.

Schettini: O Sr. olha seu futuro político como candidato a governador?

Gean: O futuro que eu olho, neste momento, é o dia em que nossa cidade vai poder voltar ao normal. O resto não é importante nesse momento.


Schettini: Como avalia o Governo de Jair Bolsonaro? Ele é fábrica de conflito?

Gean: Acho que precisa construir uma estabilidade para o país.


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