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A longevidade do 17º ano do segundo milênio!

Por: LÊ NOTÍCIAS
24/03/2017 08:41 - Atualizado em 24/03/2017 08:42
(Foto: Fetiaesc) (Foto: Fetiaesc)

Miguel Padilha

Presidente da Fetiaesc e secretário da CNTA Região Sul do País


Vai ser longo demais o ano por que os desafios são muitos. As propostas mudando a rotina do trabalhador causam desassossego ao movimento sindical. Esse grupo precisa estar em alerta máximo para impedir a derrocada dos legítimos e justos direitos dos trabalhadores. Vislumbramos nuvens obscuras no horizonte, mas nada que possa nos amedrontar. O momento exige, mais que nunca, pulso firme de todos os que atuam em defesa das classes trabalhadoras.

Nossa representatividade no Congresso Nacional é numericamente pequena também por falta de comprometimento dos próprios trabalhadores. Essa deficiência precisa ser compensada pela nossa luta.

O movimento sindical não pode enfraquecer, sob pena de torna-se irrelevante e permitir que o capital mude a seu bel prazer. Isso causaria estragos sem precedentes. O momento é de extrema preocupação. Exige unidade nas atitudes e muita determinação nas ações. As tentativas de fragilizar a organização sindical e, em consequência o sagrado e irretocável direito daqueles que produzem, requerem rigoroso combate.

Os projetos propondo reformas (trabalhista, previdenciária e terceirização) atingem mortalmente o sindicalismo e os trabalhadores. Admitimos mudanças, desde que sejam coerentes e viáveis também à governabilidade nacional. Não podem elas, causar rombos à já abalada vida das classes produtivas. As reformas devem ser harmônicas e transformar para melhor. Não para massacrar. Este contexto e sentido de prosperidade e desenvolvimento conjunto é o correto.

Defendemos e queremos admissibilidade governamental e o intenso desenvolvimento do país. Porém, impossível permitir que isso seja feito com mais sacrifício de quem produz.

Ao longo da história já nos deparamos com criticas situações que foram debeladas. Não será agora que vamos perde o ânimo. São as adversidades e as provocações que nos fortificam.

Imprescindível que a indústria nacional seja competitiva para disputar mercados externos e exista alto consumo interno. Nada, entretanto, se conseguirá, sem investimentos, com desemprego e salário anêmico.

Os trabalhadores e o movimento sindical sangram diante do número de desempregados que já ultrapassa a barreira dos 12,3 milhões; dos atos de corrupção que causam náuseas; da falta de medidas ao aquecimento da economia; da insensatez e da desordem que ferem o desempenho econômico e o sustentável crescimento da nação.

Não podemos ser tolerantes. Vamos mostrar que somos capazes e materializar nova e gigantesca luta em busca da manutenção de todos os direitos das classes trabalhadoras, alicerce da nação.


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