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Vieses e consensos | Fake news: quando desborda de opinião a ponto de virar crime!

Por: Ralf Zimmer Junior
28/05/2020 11:30

Um mantra basilar do propagandista Nazista Joseph Gobbels era: “repita mil vezes uma mentira que ela será tomada por uma verdade”.

Essa a essência da fake news, engendrar ataques mentirosos, agressivos, covardes, à instituições e pessoas de forma massiva a ponto doa incautos e proto-intelectuais passarem a acreditar nelas. É difamar para diminuir, para sobrepujar, para se enaltecer noutra ponta interesses pessoais dos grupos que dela se utilizam.

É crime conforme a Lei de Segurança Nacional, e como tal deve ser tratado. Com inquérito, denúncia, condenação, pena e execução de pena, respeitado o contraditório e ampla defesa evidente.

Não há confundir, contudo, ataques sistemáticos desmoralizantes, mentirosos e covardes com opiniões e críticas, ainda que não devidamente fundamentadas, contra sistema, instituições e agentes públicos. O que se pune é o excesso, a injúria, a mentira desmoralizante pregada massivamente, uma vez que subverte ilicitamente a ordem democrática. Vide a Alemanha então nazista, que com propaganda massiva incutiu no ideário que judeus, homossexuais, testemunhas de Jeová, comunistas, eram seres passíveis de se queimar vivo em fornos junto com seus filhos, crianças inocentes, que pagaram com suas vidas pela infâmia recôndita na alma de pervertidos, canalhas, covardes e psicopatas que se apoderam do poder estatal sob o subterfúgio de “amor irrestrito à Pátria”, o nacionalismo exacerbado, conceito vazio que os canalhas bem preenchem com suas psicopatas e arrastam à reboque a massa de manobra que pouca pensa, o povão desavisado.

A gravidade é tamanha de se semear o ódio massivamente, que causaram a morte de milhares de pessoas inocentes, simplesmente por suas preferências religiosas ou sexuais que destoavam do que um grupo de sádicos estelionatários pregavam ser o ideal “ariano”.

Para o inferno com a família tradicional se nela não compreender o solteiro, o gay, a lésbica, o assexuado, o bissexual, o divorciado, ou quem quer que seja, pelo simples fato de ser humano a pessoa por si só deve ser digna de respeito, ainda que não professa os dogmas que a maioria professa. Discordar? OK, sem problemas, desde que teu discordar não humilhe ou retire o direito de quem não tem teu padrão, está tudo certo.

Nesse contexto, hoje no Brasil, assombra duas perplexidades inerentes a este processo. A primeira, que quem julga esta promovendo a investigação. Lastimoso. Deveria o MPF estar coletando provas e pedindo prisões, mas, ainda que fique a cargo do STF (até porque um MPF comandado por quem sequer figurou em lista da instituição causa dúvida sobre subserviência ao nomeante e seu staff) a investigação, fato é que Toffoli e Moraes estão impedidos de julgar mérito das investigações que abriram e comandam respectivamente, sob pena de querer se combater um projeto indevido de ditadura com outra, que também o seria de todo repugnante.

Com a palavra, a sociedade civil que raciocina ainda com a cabeça e não com o fígado, embalado em memes covardes de ódio!


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