Acordamos assustamos com as notícias dos jornais. Cada semana é um produto gerando preocupação. Uma hora é problema com o leite. Ano passado foi inclusive notícia a proibição de venda de produtos que continham pelo de rato em níveis acima do tolerado.Agora é a carne que preocupa o brasileiro.
Na sociedade de produção em massa de hoje parece que o perigo está por toda parte. E o que o consumidor pode fazer para se proteger e se orientar?
Nos temos hoje uma diferença marcante no modo de vida e de produção de bens, incluindo aí os alimentos. O que acontece? Antigamente, os nossos alimentos eram produzidos localmente. Agora não. Bens são produzidos em massa, em quantidade gigantescas. E muitas vezes são produzidos longe de onde serão consumidos.
Então se antes você conhecia de onde vinha sua carne, tinha uma relação de confiança com o açougueiro, hoje você compra tudo no mercado e nem sabe de onde vem o que está comprando.
Não há dúvidas que os processos de industrialização trouxeram inúmeros benefícios, barateando o preço dos produtos disponíveis. Mas também geraram essa desconexão entre o consumidor e a origem dele.
Um caminho é o consumidor estar sempre atento ao que está comprando. O que explica a diferença de preço entre duas marcas? É tudo igual? Às vezes o mais barato pode significar um produto com menor qualidade ou até algum problema. E aí o barato pode sair caro.
Por exemplo, testes feitos com azeites de oliva pela ONG Proteste indicaram que algumas marcas estão fraudando o produto à venda. Vale a pena ir atrás dos resultados.
Outro caminho é o consumidor valorizar itens produzidos localmente. Na Europa e nos EUA há grande valorização dos produtos locais. Além de movimentar a economia local, é mais fácil conhecer os donos e estabelecer uma relação de confiança.
Também vale a pena ler os rótulos dos produtos que está comprando, especialmente a lista de ingredientes. E depois se informar acerca do que representam aqueles nomes estranhos ali presentes.
Por fim, será cobrado dos mercados a indicação da origem das carnes expostas no balcão da venda, com informação do fornecerdor, lote e data de validade, conforme obriga o Decreto n. 02/2015 da VISA/SC. É mais informação para o consumidor poder escolher com tranquilidade os alimentos para sua família.
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