Embora tudo o que Carlos Moisés já esteja vivendo em seu inferno astral e político, ele mesmo se coloca como a cereja neste bolo amargo. Ao participar de uma festa junina, sem máscara e diante de uma dor plena do povo brasileiro se aproximando de quase 40 mil mortos e destruição da economia pela força invisível do coronavírus, jogou o que restava de sua autoridade para exigir que os catarinenses, sob formas e mecanismos de proteção, tenham protocolos que ele mesmo desrespeita. Em uma semana onde seu ex-secretário da Casa Civil foi preso e será reconduzido pelo Deap a depor novamente na CPI dos Respiradores, onde é acusado de corrupção, o próprio governador também é convocado a dar explicações de seu envolvimento neste caso. Pelo gesto em Gaspar, está mesmo pedindo para sair.
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