Eleito prefeito de Cunha Porã aos 29 anos, Mauro De Nadal tem uma história política em sintonia com lideranças estaduais do MDB. Após ser reeleito, trabalhou para construir sua ida à Assembleia Legislativa, mas acabou na suplência em 2010 com 33.330 votos, assumindo cadeira logo após início dos trabalhos em fevereiro de 2011, quando o deputado Valdir Cobalchini se licenciou para ser secretário de Estado da Infraestrutura. De Nadal foi eleito em 2014 com 54.110 votos, sendo reeleito em 2018 com 42.507 votos.
Atualmente como 1° vice-presidente da Alesc, Mauro De Nadal concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini e deu seu ponto de vista da real situação de Santa Catarina, classificando o cenário como “turbulento”. Ainda, falou de eleição da Mesa e sobre o comportamento do eleitor nas municipais de novembro. Confira:
Marcos Schettini: Qual o quadro real da situação de SC?
Mauro De Nadal: Turbulento.
Schettini: A CPI dos Respiradores começa a entrar na reta final. Qual o futuro disso?
De Nadal: Estamos aguardando o laudo conclusivo da relatoria. Estão ainda apurando e juntando documentos. Prematura qualquer conclusão futura nesse momento.
Schettini: O MDB se recusou a entrar no Governo Moisés. O que isso sinaliza?
De Nadal: Desde o início do atual governo o MDB não participou. Assumimos compromissos com os catarinenses de analisar e votar tudo que for importante para nosso Estado e nossa gente. O significado disso é independência e unidade da Bancada e do partido.
Schettini: O Sr. é favorável à cassação?
De Nadal: Sou a favor de Santa Catarina e dos catarinenses.
Schettini: Se SC está em agonia, o impeachment é uma pena capital para salvar aos demais?
De Nadal: Os 40 deputados estão sendo importantes para manter equilíbrio econômico. Nesse momento de pandemia nossos olhos estão voltados ao foco, que é a vida dos catarinenses.
Schettini: Como vice-presidente, o Sr. se observa o futuro presidente da Casa?
De Nadal: Esse é um projeto a ser construído. Todos deputados e deputadas são competentes e capacitados para exercer tamanha responsabilidade.
Schettini: O que ocorreu em outubro de 2018?
De Nadal: O eleitor brasileiro, induzido pela grande mídia nacional, fez opção por mudança. Isso faz parte do processo democrático, porém cabe aos eleitos ter discernimento para conduzir com firmeza os rumos do Estado e da Federação.
Schettini: A próxima eleição municipal vai trilhar qual impressão?
De Nadal: Vejo que o eleitor fará opção por candidaturas que representem segurança e desenvolvimento. E nesse contexto vejo a opção por partidos tradicionais e pessoas experientes.
Schettini: O parto do novo mundo depois do coronavírus vai dizer o que às gerações futuras?
De Nadal: Está mostrando um novo jeito de ver a vida. Teremos uma revolução nos métodos de aprendizado, relações de mercado/produção e comunicação.
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