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O velho Carlos Moisés; A velha política fazendo história; Quando o Lúpulo fala mais que o Café; SC não é laboratório de loucos

Por: Marcos Schettini
12/08/2020 09:55
Luis Debiasi/Agência AL

SC não é o laboratório de loucos

O Estado é um lugar incomum em tudo que diz respeito aos seus coirmãos federativos. Não é o balão de ensaio, a biruta do aeroporto ou a proveta onde é feito o imaginário. Mas o centro de pessoas trabalhadoras, harmoniosas nas intenções, divergentes no traçado. É o lugar de JKB da Educação, de Esperidião das Estradas, Pedro Ivo da Disciplina, Casildo Maldaner do Extrovertido, da Convergência de Vilson Kleinübing, do Municipalismo de Paulo Afonso, do Balé Bolshoi de LHS, da Bengala de Leonel Pavan, do Estetoscópio de Eduardo Pinho Moreira ou Tranquilidade de Raimundo Colombo. Não uma mangueira de um bombeiro truculento, boçal e prepotente, mirada para apagar o caloroso fogo desta história de variados discursos de soberania inalcançável, único e indissolúvel ao longo da própria vida. É o lugar dos 40 deputados escolhidos pelo povo que foram ignorados em suas representações, em todos os setores da sociedade, ultrajados com indiferenças, desrespeitos e ataques, chamados de velha política. SC respira por aparelhos fantasmas. Aqueles pagos com suor do seu povo, hoje na UTI, pedindo por socorro. É a mão que segura o tombo e ergue-se no próprio esforço de findar com o desmando e as vergonhas a que está mergulhada. Fulge a Luz da Redenção.


ANIVERSÁRIO

Fernando Marcondes de Mattos ofereceu um jantar para a esposa Iolanda Marcondes ontem no Costão do Santinho. Ela, uma mulher guerreira, ao lado do marido que, nesta pandemia, segurou no peito manter aquele pedaço do Céu.


AGUERRIDO

No aniversário de Iolanda, Fernando Marcondes manteve os protocolos de enfrentamento ao coronavírus que contaminou a economia. O Costão do Santinho está de volta, cheio de regras, mas com o mesmo brilho de sempre.


INDIGNADO

Carlos Moisés chutou a porta do escritório da Casa d’Agronômica quando ficou sabendo de novo pedido de cassação protocolado na Alesc. Não aceita que seus erros, acumulados durante o governo, tenham levado seu momento à insônia. Sabe que, tudo que vive, tem sua assinatura.


ASSINATURA

Ao virar as costas para todos que sua frieza afirmou não precisar, corre justamente atrás destes. É neste lugar, completamente desprezado ao longo do governo, que precisa dos cheques em branco que ninguém assina. Quem, em sã consciência, rubrica dúvidas?


CEREJA

O novo pedido de impeachment é um documento robusto e cheio de argumentos capazes de acelerar o que, em tese, já está em andamento nitrogenado. É o que faltava para impulsionar aquilo que a inocência não compreende. É um Pierrot iludido com a Colombina.


ENTÃO

As festas na Casa d’Agronômica, com luxúria e soberba, semelhante à Hercílio Luz, ignorando pessoas que batiam à porta de acesso, sabe que podem fazer outra, só que do lado de fora. Se não foi convidado para esta festa pobre, faz uma com características de modo simples. Há quem veja complicado, mas é tranquila.


POLÍTICA

Tem um só rosto. Para quem faz, sabe que é preciso sorrir para não chorar. É preciso paz para poder sorrir, é preciso chuva para florir. Almir Sater, no Pantanal em chamas, sempre soube disso. Com seu violão, encanta melodiando os dias. Chute na espinha e cotovelada na costela, nunca deram certo.


LEMBRANÇA

Quando foi chamado para ir à CPI dar esclarecimentos, mesmo que impedido por lei, poderia ter chamado todos, fazer um café da manhã, andar ao redor da mesa, abraçar um parlamentar pelas costas, dar um tapinha nos ombros, servir um leite quente. Mas preferiu frieza.


CAFÉ

Um bule e duas xícaras nunca tiveram lugar neste governo. Ao contrário, a fermentação de lúpulo, cevada e malte, ocuparam o lugar do velho bate-papo. Aquele aroma de um bom entrosamento e afinação de intenções, são coisas da política velha, não para patéticas atitudes.


RINDO

Para quem não sabe onde fica Porto União, pensa ser um ponto de despacho aduaneiro. Que Saudades não é um município, mas a vida patética longe do Poder. Ou Maravilha, de Rose Maldaner, ser apenas o sabor supimpa da cerveja maturada na Casa d’Agronômica.


MAIS

Canoinhas não é um lugar de bons cidadãos, mas aquela embarcação para jogar o caniço contra a cassação. Talvez Concórdia, de Luiz Suzin Marini, a paz negada desde o início do mandato. Lages é o concreto frio que separa o andar de baixo dos súditos da velha política.


ENTENDENDO

Morro da Fumaça é a queimada nos corredores do TCE, Alesc e entidades organizadas. Ou Forquilhinha, o estilingue mirado na própria testa. Talvez Penha, ser o concorrente da Reunidas que, saindo do Rita Maria rumo aos Estados vizinhos, leva muitos a seus destinos.


MAIS

São José não é o carpinteiro e marido da Virgem Maria. Bom Retiro deveria ter sido o lugar em que refletiria a patética posição de arrogante. Ponte Serrada, não é aquela que iria atear fogo para ninguém passar. Ou Cel. Freitas, um parceiro da caserna. São municípios como os 295 que não conhece.




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