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Impeachment primeiro; Eleições municipais depois; Agricultura abandonada; O problema não é a China; Estádio Barriga Verde

Por: Marcos Schettini
20/08/2020 11:47
Divulgação/Alesc

O protagonismo da Assembleia Legislativa

Desprezados, inclusive a Líder de Governo, os parlamentares chegam, hoje, à marca do pênalti. De um lado um frangueiro de bolas leves, cujo preparativo fraco, conhecia-se em 2018. Goleiro de meia-tigela, frustrou a torcida que havia lhe dado a grande responsabilidade de ser o capitão do time, um líder no pesado jogo de interesses do cidadão. O placar de erros, assustando, já está além da capacidade de reversão. O jogo, de fato, terminou ruim para SC. O Estado está jogado no limbo, desfalecido, com sua força combalida, desmotivada, flácida, impotente diante de um leque de sessões de torturas de incompetência demonstrada. Poderia ter sido um bom espetáculo, respeitando as regras estabelecidas e, no paralelo disso, dar um tapinha amigável no juiz, ir na beirada do campo escutar os experientes técnicos que já foram igualmente goleiros, zaga ou ataque. Ao contrário disso, chegou dando carrinho, cotovelada, puxando a camisa, enfiando a chuteira grosseiramente nas partes baixas, mostrando seu caráter de atleta desleal, infiel às regras. Agora, sob a força coletiva de adversário à sua frente, em plena linha perigosa, percebe-se apreensivo, enfrentando o time dos dois lados, inclusive do mesmo plantel. Foi descoberto como oponente de todos no Estádio Barriga Verde. Agora é fazer o gol e demitir logo após o apito final.


ELEIÇÕES

Todas as formas de discussões para produção das municipais serão somente encaminhadas depois do impeachment. Antes disso, o desenho fica incompleto. Os partidos com representação na Alesc, estão voltados às discussões de cassação.


MAPA

Os 295 municípios estarão em discussão política na composição do novo e possível governo. Se o atual desprezou vereadores e prefeitos, o futuro é de diálogo pleno e atenção oferecida. Na normalidade. Eleição, mesmo, só depois do tropeço da chapa vencedora de 2018.


ELES

A bancada federal, 16 deputados e 3 senadores, também olhamo tabuleiro municipal. Dário Berger, Esperidião Amin e Jorginho Mello andam na mesma direção em busca de 2022. Conforme for o resultado do impeachment, já começam a construir 2020.


JOGO

Joinville, a capital das urnas 2022, é o maior campo de disputa. Quem levar aquele terreno, influencia nas discussões majoritárias. Não porque as demais cidades não tenham sua altura, mas quem sai da terra dos príncipes, geralmente torna-se rei.


PRODUÇÃO

Eron Giordani, o poderoso chefe de gabinete da presidência da Alesc, é um jogador habilidoso que tem se destacado para produzir o melhor efeito eleitoral possível. Pela sua mesa de trabalho passam grandes discussões que é o quadro real do momento.


RESULTADO

Os deputados estaduais olham o pleito municipal com os mesmos olhos da bancada federal. Sentam, discutem, desenham o mapa. Se é verdade que agora a prioridade é afastamento ou não de Carlos Moisés e Daniela Reinehr, também é o quem é quem na urna eletrônica.


CUIDADOS

Por isso que toda a as perguntas sobre eleição não tem as respostas neste momento político. Somente depois da consumação do tão propalado rito do impeachment, é que aguçam os caminhos de novembro. Antes disso, só imaginação.


CAPITALIZAÇÃO

Todos os partidos olham as municipais já produzindo alcance de um 2022 positivo. Como os deputados, prefeitos e vereadores foram desprezados por este governo, o efeito de um grande entendimento é para que todos sejam atendidos.


REAL

Como a nova política é um campo minado de tropeços comprovados, os deputados escutam os manifestos da base pedindo a degola total. Principalmente o setor do agronegócio. Foram eles, em 2019, que foram atacados pelo governo na questão dos defensivos.


NADA

Carlos Moisés não abriu a boca para falar nada do ataque que o agronegócio sofreu com aquela balela de que produtos chegaram na China com coronavírus. Pior é o secretário da Agricultura, um desconhecido marciano, que nunca pousou no milharal.


MARCIANO

Ricardo de Gouvêa é um alienígena. Não tem história nenhuma de identidade com o meio. Afirma-se fundador do Icasa, mas ninguém conhece sua história ou contribuição. Na questão do agronegócio, está ainda longe da exosfera.


PEGADA

Um secretário da Agricultura tem modelos de atuação como de Valdir Colatto, Hugo Biehl, Moacir Sopelsa, Odacir Zonta ou João Rodrigues. Mais que ter super currículo, exalar cheiro da terra, marcas de arame farpado, calos e bicho de pé. Conhecer o ramo.


SÍMBOLOS

Todos os governadores tiveram marcas profundas em defesa do agronegócio. Esperidião Amin pela conquista da área livre de vacinação, LHS por ampliar a exportação, Colombo na mesma linha. Moisés por fazer cerveja. Nisso, concorda-se, só não é grande coisa porque toma sozinho.




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