A soma dos erros

Derrotados nas eleições sempre falam o que as urnas negam. A disputa eleitoral em Xaxim sempre foi posteriormente questionada com bobagens que mostram a dor de quem cometeu a construção destes erros.

Passada a eleição o que se vê é sempre as choradeiras de quem ficou na estrada e, montados em argumentos fúteis, sem qualquer elo de veracidade, tentam mostrar o impossível. Quem perdeu a eleição, perdeu porque cometeu erros e eles são visíveis.

Perdeu porque a construção do alcance foi equivocada, destinado a ser corroído porque, como ficou mostrado, não tinha sustentação lógica. Primeiro porque o prefeito eleito no último domingo sempre foi forte e era chamado a esta missão.

Segundo porque, os chamados partidos parceiros na mesma direção, se dissociaram do projeto sem qualquer rumo legal com um candidato de natureza conhecida, com respaldo na sociedade, capacitado, demonstrado em sua vida pública.

Terceiro porque nome e sobrenome não ganha eleição, une iguais, solidários, interesses, mas nunca ganha eleição. O que dá a vitória eleitoral é, sempre, o trabalho enraizado, valente de ontem, não de amanhã. Amanhã não pode ser construída uma liderança. Ela é feita no passado para se vencer no presente e construir no futuro.

O candidato do PP foi uma falha. Não tinha história social reconhecida, não foi um herói partidário e, mais do que tudo isso, criado no fundo do quintal de um pouco sem a mesma característica.

Perderam as eleições e, por ficar em último lugar, já é uma conquista. O eleitor tirou a possibilidade e mostrou a realidade. Não se faz liderança no piscar de olhos, não se ilude pessoas como o ocorrido em 2012 e eleição é um lugar de seriedade e comportamento reconhecido. Encerra-se, com isso, uma ilusão demonstrada e, por ser uma miragem, do jeito que chegou, foi-se.