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Moises perde a ética da farda; A guerra do MDB do Norte; Napoleão Bernardes no centro; O impeachment bate à porta; Lágrimas e dores

Por: Marcos Schettini
22/10/2020 09:08
Mauricio Vieira/Secom

Moisés assassina a Bandeira de SC

Ao dar cobertura bandida ao seu subalterno que, bêbado ao matar um popular e fugir sem prestar socorro, um militar na sala ao lado de seu gabinete, o governador atira no coração da ética, do respeito pela farda, escarra no que sobrou de moral política em pleno pedido de cassação ganhando altura. Se o comando do Corpo de Bombeiros instaurou sindicância para apurar responsabilidade do militar no grave acidente ocorrido há duas semanas que tirou a vida do motociclista Douglas Mafioletti Pereira, de 28 anos, manter tudo sob sigilo, demonstra a sujeira e frieza com a família do rapaz que, longe das forças de proteção que o capitão Bruno Golin Sprovieri ganhou, foi tratada sem importância. Dentro da corporação de salvamento, isso caiu como o fim de tudo que aprenderam na academia. SC tem um bombeiro na principal cadeira do Estado que protegeu um covarde fugitivo alcoolizado e que repassou vergonha para tudo e todos. A denúncia, dada com exclusividade pelo Satélite ontem no final do dia, abalou todas as instituições estaduais desde o MP, TJ, TCE, Alesc e até dentro do Centro Administrativo. Moisés desferiu sua espada, que seria um orgulho entre todos os oficiais, no coração da bandeira de Santa Catarina.


ENTÃO

Há muita dúvida sobre quem, dos desembargadores do Tribunal de Julgamento, iria pedir vistas para olhar melhor o processo. Esta possibilidade existe, mas não tem fundamento. É do rito, mas desnecessário porque, ocorrendo, mostraria que o requerente não conhece o conteúdo.


MAIS

A sangria de todo o pedido de impeachment, já deu o que deveria. Além de ter outro em andamento já aprovado, não teria porque dar continuidade se, neste caso, o 1° pedido sustenta tudo. O conjunto da obra é degola de ambos. Sem dó nem dúvidas.


NITRO

Se o comitê de Darci de Matos, do PSD, já demonstrava animação nas estratégias de campanha para ir ao 2° turno com força, agora estão motivados a ganhar mais atenção política depois de contar com quase 10% a mais que Fernando Krelling, do MDB.


REALIDADE

O MDB conta com uma poderosa máquina de triturar adversário e vai apertar o botão a partir de agora com mais munição. O prefeito Udo Döhler, reprovado com um numeral acima de 55%, ainda não atingiu a liderança do deputado Krelling.


MARCAÇÃO

A estratégia é deixar que Fernando Krelling vá para o 2° turno para que as munições de ligação de Udo à sua candidatura, ganhem altura. O deputado ulyssista nunca quis disputar o pleito, mas é forçado a colocar o nome algemado ao prefeito.


ELE

Rodrigo Coelho é o quadro mais animado dentro do pleito em Joinville. Diariamente recebe manifestações de apoio à candidatura de Darci de Matos. Ele era o nome na disputa, mas foi derrubado pelo PSB de Carlos Siqueira em Brasília.


ESTRATEGISTA

O deputado federal dá coordenadas às movimentações de campanha com tranquilidade. Tem evitado atacar muito Fernando Krelling e mais o governo Udo. Sabe que não é o momento de ligar a imagem entre pai e filho político.


ADIANTE

No 2° turno eleitoral a rota de enfrentamento muda radicalmente. Agora é apresentação de ideias sem unir a imagem de Fernando Krelling ao prefeito Udo Döhler. O jogo em Joinville tem características estaduais. Quem ganha, olha 2022.


DIFERENCIAL

Derrotar Krelling é importante para derrubar Udo Döhler em 2022 para governador. Dentro do MDB do lado de fora de Joinville, a ideia ganha força. O prefeito e empresário do ramo têxtil precisa vencer para derrubar Antídio Lunelli em Jaraguá do Sul.


ESPAÇO

Se Antídio Lunelli ganhar a eleição em Jaraguá do Sul ao lado de José Jair Franzner, deverá se preocupar com seu projeto político na majoritária de 2022. Neste caso, Udo Döhler atrapalha pela própria força demonstrada dentro do MDB estadual.


REAL

A força empresarial de Antídio Lunelli em relação à Udo bate mais forte. O prefeito de Jaraguá tem juventude e liderança de mobilização interna muito mais arrojada. Até pela desenvoltura do deputado Carlos Chiodini, que busca a presidência do MDB.


ENFRENTAMENTO

Celso Maldaner e Carlos Chiodini vão travar, logo aí na frente, uma luta política para presidir o partido. Os dois deputados federais são mobilizados nas bases e, depois das eleições municipais, deverão se enfrentar no controle do MDB pró 2022.


CONCLUSÃO

Se Joinville é a fração mais importante do MDB para olhar 2022, Jaraguá do Sul entra no mesmo peso. Fernando Krelling é um quadro forte, jovem e de futuro. Precisa do padrinho Udo Döhler, como este do deputado para olhar a majoritária estadual. Ganhando, frita Lunelli.


DIVISÃO

A divisão do MDB no Norte favorece Darci de Matos na busca da prefeitura. O PSD olha Napoleão Bernardes como quadro para 2022. Neste sentido, Antídio Lunelli teria mais força que Udo Döhler. Pela idade e circunstâncias políticas de futuro.


LEITURA

Napoleão Bernardes deverá ser voz forte depois do desfecho do impeachment. O ex-prefeito de Blumenau tem dois parceiros disputando a eleição local. Tanto Mário Hildebrandt quanto João Paulo Kleinübing são umbilicais para 2022. Se os dois disputarem o 2° turno, ele cruza os braços.


DESAFIO

Mário Hildebrandt agiu rápido ao demitir o pilantra da merenda que quis manchar sua vida pública em plena disputa eleitoral. Liderando as pesquisas em Blumenau, com o dobro de votos sobre João Paulo Kleinübing, o atual prefeito não se abalou. Animado, segue forte.


QUADRO

Para Napoleão Bernardes olhar a majoritária estadual, ter Mário Hildebrandt como prefeito é infinitamente melhor que ter João Paulo Kleinübing. O atual prefeito, além de gratidão, crê abertamente na aposta de Jorge Bornhausen para 2022. Até JPK sabe disso.


NORTE

As eleições municipais de 2022 será traçada pela força econômica da região mais rica de SC. O eixo do dólar, Joinville, Jaraguá do Sul e Blumenau, estarão na cabeça de chapa naquela eleição. Clésio Salvaro, de Criciúma, e Joares Ponticelli, de Tubarão, serão contemplados.


EFEITO

A eleição em Florianópolis vai dizer muito. Gean Loureiro, hoje franco favorito sobre Angela Amin, também quer o ex-assento de Carlos Moisés em qualquer situação de tropeço ou não do bombeiro. O Democratas olha mais para ilha que para a terra do chopp.


ELA

Angela Amin é uma mulher guerreira e educada no cenário administrativo municipal. Foi uma grande prefeita e saiu com índices altíssimos de julgamento positivo. Esta eleição é mais importante que aquela disputada contra Paulo Afonso. Se levar, torna-se. Perdendo, julga tudo ao redor.



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