Gigante Buligon e Zé Caramori são Oeste
Dois ex-prefeitos, um e outro são o que Chapecó aposta como o novo dentro do jogo regional. Zé Caramori tem perfil de seriedade tanto quanto Gigante Buligon. Cada um, dentro de suas alturas, deram o seu melhor para oferecer ao seu povo a atenção merecida. Odiados ou amados, são a cara da Capital do Oeste e, se o eleitor quiser ter uma cidade forte, ambos têm as melhores respostas a serem dadas àquela região. Se Caramori tem no próprio DNA o que justifica sua ida às urnas, Buligon do mesmo modo. O que vivera naquele episódio da Chapecoense, amputando um coletivo inteiro de atletas, jornalistas e empresários, marcou-lhe profundamente. Poderia ter sido um oportunista, mas preferiu separar a dor do interesse político. Isso, por si, já mostra seu caráter e respeito pela própria história. São dois exemplos que buscam a Alesc e, se chegarem àquela Casa, não somente na sede, mas tudo o que representa a presença dos dois no parlamento, ganha-se em qualificação e moralidade. É a recuperação daquele fatídico 2018. Se naquele ano toda a aberração eleitoral, sem história nenhuma, destruíram, é o momento ideal das urnas reconstruírem.
VAI
Embora o bate-papo entre Jorginho e Esperidião, a orientação de Ciro Nogueira é ter o líder do Progressistas na identificação das urnas. Se isso não ocorrer, o partido de Aldo Rosa vai cair no colo de Carlos Moisés num racha já manifestado por prefeitos.
CORAGEM
Vai ser legal ver a turma do PL e Progressistas com um adesivo de Jair Bolsonaro no carro. Se tem algo que o presidente da República trouxe para SC foi obras e dinheiro para estradas e um caminhão basculante cheio de ilusões que despejou Estado afora.
ELES
Jorginho Mello e Esperidião Amin sentam à mesa, mas a versão real de toda esta conversa, só no final de maio. Vai ser nesta virada do mês que muito do cenário do PL e Progressistas será conhecido. Não é possível ver unidade entre ambos.
TÁ
Pessoal que se alimenta dos excrementos verbais de Jair Bolsonaro não aceita que Gelson Merisio esteja ao lado do PT, defendendo-se do cavalo-de-pau dado naquele fatídico 2018 que elegeu esta tropa de dementes. Dar a César o que é dele, o ex-deputado está certíssimo.
ENTÃO
Queriam que Gelson Merisio apoiasse Jair Bolsonaro por qual motivo? Para ser mais um dentro do lodo? Ele tem personalidade e inteligência política. Se este formador de opinião atacou-o por suas escolhas desrespeitosas em Carlos Moisés, reconhece-o grandioso.
TÁ
A imprensa servil aos interesses comerciais, ataca muito os partidos contrários à indiferença do Palácio do Planalto em pleitos de SC. PDT, MDB, PT, PSDB ou qualquer outro em oposição ao Governo Federal, são metralhados. O Estado não é prioridade de Jair Bolsonaro. Apenas o voto.
PENITÊNCIA
O eleitor catarinense se parece muito com aqueles patéticos penitentes que ficam se mutilando em uma peregrinação onde, no final, crucificam-se na versão tupiniquim de quem amou verdadeiramente. Vão e votam em quem não está preocupado com eles.
PARABÉNS
Jorginho Mello já tem aquela versão imbecilidade de candidato a senador e, agora, deve ir mesmo para o inferno se, insano, colocar a atual vice de Carlos Moisés em sua chapa para outubro. Ela e Jorge Seif são sua melhor gangrena eleitoral.
MALAS
Por ter vinculação direta nos interesses eleitorais que Jair Bolsonaro pode lhe oferecer para olhar a Casa d’Agronômica como uma ida real de moradia, Jorginho Mello tem que se sujeitar a aceitar aquelas duas aberrações como parceiros de chapa. É sua pior época política.
TRIPÉ
Balançando ali e lá, Dário Berger voltou a ter espaço de possibilidade dentro da chamada Frente Popular. Haviam tentado alijar sua liderança, mas voltou às discussões. Foi Geraldo Alckmin quem, no ouvido de Lula da Silva, costurou-o no altar do jogo.
FURIOSO
Se o deputado federal não mostrar força no controle do MDB, corrói-se. Ele tem tomado atitudes que são sua melhor versão de demonstração de força e conta com Antídio Lunelli com interesse direto. O cenário de pugilato é de total incertezas. O partido não sai unido.
NADA
Depois de ser induzida a dar depoimento em favor de Antídio Lunelli, Ivete da Silveira foi levada até o túmulo do marido para mostrar um sentimento que revoltou ulyssistas e Jorginho Mello. Agora, para ela assumir como senadora por três meses, só se desdizer.
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