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Busque por Palavra Chave

Gelson Merisio assume o governo; Moisés já está fora; Alesc não mexe; Oito dias, uma eternidade; Vale-tudo

Por: Marcos Schettini
14/09/2020 11:41
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Diorgenes Pandini/DC

Moisés perdeu o cajado rumo ao inferno

Carlos Moisés e Daniela Reinehr são vistos como dois tolos no meio de lobos. Seja qual for o lado, a carne será dividida à Mesa. As grandes mãos em todo este cenário são quem tem mandato ou, se não possui, mostra força. Neste caso o ex-presidente da Alesc assume o comando de SC por osmose. Como o Bobo da Corte está nu, pulando no salão de jantar da Casa d’Agronômica dando cambalhota e plantando bananeira para fazer aquele show que cumpra o valor do bilhete pago na entrada, chega o dono do circo tomando de assalto o controle. Só que na plateia estão todos lá assistindo. No máximo, o que pode dar certo é a tarefa de Gelson Merisio mostrar como fazer a coisa funcionar. Pode dar certo ou tudo errado. Ele ganha sua fama, Moisés cai na reta final. O perigo disso é apenas a tentativa. O Diabo Loiro não perde nada com este samba do crioulo doido. Até porque o efeito do Viagra passa e a noiva fica.


CAPACHO

Carlos Moisés não é ninguém. Apenas uma figura dentro de um contexto político a qual não tem nenhum domínio. Sua cabeça já está na bandeja em leilão. O que ocorre é que, só, precisa ir na direção dos inimigos.


INIMIGOS

Gelson Merisio é inimigo de Carlos Moisés. E o presidente da Alesc não está nem um pouco preocupado com o bombeiro. Apenas usa-o como instrumento para atingir o objetivo de queda de braço.


BRAÇO

O ex-presidente da Alesc precisava voltar ao debate político e o instrumento do impeachment foi sua porta de entrada. Para chegar a medir força, por sua fama de exímio articulador, utiliza Carlos Moisés para afrontar a Casa que comandou.


COMANDO

Carlos Moisés é o idiota útil para produzir a altura de 2022. Como não tem força para abrir a maçaneta das discussões de proteção, a chegada de Gelson Merisio às discussões lhe dá um aliado de primeira hora para começar o jogo.


JOGO

Agora tucano, Gelson precisava de um tolo da altura de Carlos Moisés para assumir a direção do cenário. E o faz com inteligência. Subestimar Merisio é um erro quando se aproxima a votação. Dos dois lados, agora, o tabuleiro mexe.


MEXIDA

Tanto Moisés quanto sua vice tola, são joguetes. Não servem para absolutamente nada se não cartas de blefe que agora são jogadas. Seja a Casa, seja Merisio e o coletivo por trás de si, são campeões em produção de fatos.


MANÁ

Com a mangueira murcha, o marido de Késia não tem mais força para levantar. Por isso precisa da ajuda que chega para estimular o que perdeu. Gelson Merisio é o Viagra que caiu para irrigar sangue nas veias do desfalecido. Nem ele imaginava.


DOSE

A mesma energia que estimula, também mata. Neste caso, a introdução de Gelson Merisio é violenta. Sua entrada anima o bombeiro que tem que abrir tudo para que a ocupação faça efeito. Neste caso, agora, é quem governa.


TAMPÃO

Este curto mandato em que Merisio assume o controle geral do governo, mostra que o titular não é capaz de cumprir seu papel em qualquer tempo. Moisés sucumbiu geral. Precisa da ajuda do vizinho que, neste caso, arromba tudo.


CHAMAMENTO

Com o controle total da máquina, o segundo colocado em 2018 vai chamar os deputados para escutar o que tem a dizer. O governador interino conhece cada parlamentar e o que eles gostam. Por isso, as movimentações incendeiam.


ESTIMULAÇÃO

Aquele patético Cidnei Barosi, então presidente da Acic na eleição de 2018, não sabe absolutamente nada sobre a direção do vento. É preciso de Gelson Merisio, onde ele apunhalou, para fazer respiração boca a boca para salvar o tolo governador.


DIMINUTO

Um anão tolo presidente de uma entidade como a Acic, sem ter noção de absolutamente nada, assinou todo este inferno em que SC mergulhou. Quando foi contra Merisio, Cidnei Barosi vê-se um gago charlatão.


REAÇÃO

O objetivo final de Merisio não é salvar estas meias furadas porque sabe que não tem jeito. A costura tapa o rombo, mas não a cicatriz. Derrotado por um tolo no 2° turno em 2018, o que Gelson quer é o protagonismo necessário.


RECADO

Se Carlos Moisés derrotou Gelson Merisio no 2° turno, no 3°, serão derrotados os dois. Não é uma questão pessoal de nenhum lado, mas é que Erário da Silva, abandonado, precisa de adoção. É um modelo sozinho na passarela.


REPETECO

A entrada de Gelson Merisio na salvação de Carlos Moisés é como Lula da Silva em relação a Dilma Rousseff. Ele acampou no Royal Tulip chamando os deputados e, no final, Tiririca votou a favor da cassação. O desfecho está aí.




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