Para comemorar o sétimo ano do primeiro Jardim Botânico de Santa Catarina, a Fundação Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável prepara uma programação especial de atividades no sábado (20). Com 160 mil m² de Mata Atlântica preservada, o Jardim leve o nome Max Hablitzel.
Reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e integrante do Rede Brasileira de Jardins Botânicos, o espaço é um importante instrumento de estudo e preservação de espécies nativas da flora brasileira.
O espaço conta com a sede administrativa, auditório e anfiteatro para eventos de educação ambiental, trilha ecológica, jardim sensorial, cactário, estufa com vegetação nativa e um herbário, uma coleção científica composta por amostra de plantas secas, semelhante a um museu de espécies.
QUEM FOI MAX HABLITZEL
Foi um agricultor, engenheiro agrônomo e orquidófilo brasileiro. Sua grande paixão foram as orquídeas e as bromélias, que cultivou por mais de 50 anos, formando uma das maiores coleções particulares de orquídeas e bromélias do mundo. Dedicou-se ao cultivo depois que vendeu parte das terras – uma das áreas transformou-se no bairro Fazenda Santo Antônio, que por isso ainda hoje é conhecido como Fazenda do Max – e passou a ser conhecido pela imensa coleção que criou.
Chegou a possuir 240 mil vasos para estudos, pesquisas e cruzamentos de espécies – apesar de que, segundo o próprio, ele não sabia o tamanho exato. O orquidário foi desativado em 2011, quando Max tinha 87 anos e já estava doente e longe da sede da fazenda. Boa parte da coleção, principalmente de bromélias, foi doada para o novo jardim botânico de São José.
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