Investir em água é investir na saúde das pessoas e no abastecimento da produção animal no campo. Por isso, a Prefeitura de Chapecó, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sedema), intensifica o Programa Água Boa. O município já forneceu água do Aquífero Guarani, de poços artesianos e águas superficiais para mais de 1300 famílias de diversas comunidades do interior. O trabalho também é preventivo e contribui para garantir água ao consumo humano e animal em épocas como esta, de escassez de chuva.
O município está atento ao período de estiagem na região e as dificuldades pontuais que ainda existem em algumas comunidades, por isso colocou mais três retroescavadeiras à disposição da Equipe de Água para atender demandas de urgência. Neste momento, as máquinas estão na Linha Tafona e no Distrito de Alto da Serra. Na Tafona, a equipe já construiu uma Rede que distribui água de um poço artesiano para a propriedade do casal, Cleves e Gessi Sanzovo, e dos moradores próximos. Agora, para diminuir os custos da família com a energia elétrica usada para abastecer 31 mil aves, as máquinas voltaram e estão perfurando o ponto mais alto da comunidade. “Água é vida, sem água não dá para ficar. Nós esperávamos isso, e vieram. Agora é contar que ‘brote’ a água mesmo”, comemora dona Gessi.
Essa é apenas uma demonstração de que o Programa Água Boa faz a diferença na vida de centenas de famílias do interior de Chapecó. O prefeito Luciano Buligon lembra que em 2016, durante as mais de 70 reuniões do Programa Ouvindo Nosso Bairro nas comunidades, as principais demandas apontadas no interior foram água e recuperação das estradas. “Por isso, aos poucos, vamos atendendo aos pedidos dos moradores e minimizando os efeitos da falta de chuva”, concluiu.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Valdir Crestani, a água de boa qualidade para o homem do campo tem sido uma preocupação constante da Administração Municipal. “A partir de 2013, o Programa Água Boa, que até então tinha como foco a proteção e recuperação da mata ciliar, passou a trabalhar o fornecimento de água potável através da perfuração de poços profundos, água do Aquífero Guarani e águas superficiais com a construção de fontes tubulares e do modelo caxambu”, explicou.
Trabalho foi realizado na linha Tafona, no interior do município
NÚMEROS DO PROGRAMA ÁGUA BOA
De 2014 até hoje, cerca de 1.300 famílias foram atendidas com a perfuração e recuperação de poços artesianos, abastecimento pelo Aquífero Guarani, preservação de águas superficiais e construção de fontes. Só em 2018, 291 novas propriedades foram beneficiadas.
“Em 2018, perfurados poços profundos nas linhas Marcon, São José do Capinzal, Pequena e Colégio Agrícola, e o Aquífero Guarani tem sido uma fonte importantíssima para resolver um problema antigo: o abastecimento na região das linhas Baronesa, Alto Baronesa e São Roque. Só nessa região da cidade estamos atendendo 266 famílias”, explicou Crestani.
Neste ano, somente no Distrito de Alto da Serra, 60 famílias foram beneficiadas com a construção de 40 fontes. Em agosto, foi perfurado um poço artesiano na linha Último Dia, e a previsão é seguir com o trabalho para as regiões do Bormann, Gamelão, Aeroporto e São Roque.
A preservação de águas superficiais com a construção de fontes tem merecido atenção especial, e para tal, são fornecidos tubos, pedras, máquinas e acompanhamento técnico. São construídas cerca de 80 fontes por ano, para aproximadamente 110 famílias.
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